O Brasil foi o terceiro país do mundo que mais enviou mensagens indesejadas (spams) no segundo trimestre deste ano, com participação de 3,8% sobre total, segundo estudo da AVG Technologies, fabricante de software de segurança. Em razão disso, o país caiu uma posição no ranking, já que no primeiro trimestre ocupava o segundo posto.
Neste segundo trimestre, o país ficou atrás somente dos Estados Unidos, que respondeu por 32,9% dos spams, e do Reino Unido, cuja parcela ficou em 3,9%. A expectativa da AVG é que o Brasil volte a ocupar o segundo lugar nos próximos três meses.
A pesquisa também aponta que, cada vez mais, os cibercriminosos estão usando dispositivos móveis como meio de disseminação dessas pragas virtuais. Segundo Karel Obluk, cientista-chefe da AVG, os serviços de mensagem de texto (SMS) e aplicativos falsos facilitam bastante a entrada de vírus nos dispositivos móveis. "As técnicas de ataques a celulares são muito mais fáceis de operar do que em PCs. Por enviar spam para baixar aplicativos, ou simplesmente colocá-los em lojas de download, a distribuição de software é considerada bem mais fácil", comenta.
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