Nem mesmo o pagamento por meio de acordo da indenização de US$ 756 milhões à IBM para encerrar um processo antitruste movido no Departamento de Justiça dos Estados Unidos parece ter causado grande impacto sobre a contabilidade da Microsoft.
Ao divulgar hoje o balanço do ano fiscal de 2005, a empresa de Bill Gates mostrou um crescimento da receita de US$ 3 bilhões, ou 8%, cujo total foi US$ 39,79 bilhões contra US$ 36,84 bilhões obtidos no ano passado.
A renda líquida no ano fiscal foi de US$ 12,25 bilhões. No trimestre, encerrado em 30 de junho de 2005, houve também um aumento de 9% na receita em relação ao mesmo período do ano passado, perfazendo US$ 10,16 bilhões.
O resultado operacional para o quarto trimestre, porém, ficou menor, caiu de US$ 3,13 bilhões em 2004 para US$ 2,99 bilhões, montante que inclui as despesas legais com ações antitrustes.
?Fechamos um ano fiscal recorde com sólido crescimento de receita no quarto trimestre, impulsionado pela demanda saudável e de base ampla por todos os segmentos e canais de usuários?, afirmou Chris Liddell, diretor financeiro da Microsoft, adiantando que espera um crescimento de receita de dois dígitos no próximo ano, impulsionado por lançamentos que prometem ser históricos para a empresa ? leia-se Windows Vista, conhecido até agora pelo nome-código Longhorn, que teve o nome definido hoje e está previsto para ser comercializado a partir de 2006.
A expectativa da Microsoft para o ano fiscal de 2006 é que a receita fique entre US$ 43,7 bilhões e US$ 44,5 bilhões, com resultado operacional entre US$ 18,3 bilhões e US$ 18,8 bilhões.