Integração é a chave para um processo de digitalização sustentável

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Com o crescimento do trabalho remoto na pandemia, a transformação digital deixou de ser apenas uma discussão de mercado e passou a ser uma realidade para organizações de todos os tamanhos e setores. Agora, a pergunta que fica é: como manter e acelerar a digitalização da empresa no médio e longo prazo?  

A resposta é integrar diversas plataformas. Muitas vezes, falar de integração pode ser um pouco abstrato para quem não é da área – contudo, ela está mais presente no nosso cotidiano do que se imagina. Quando você posta a mesma foto em redes sociais diferentes, faz uma compra com o cartão de crédito em um aplicativo ou acompanha o seu trajeto em tempo real, tudo isso só é possível graças à integração. Para se ter uma ideia, somente no marketplace da Pipedrive há mais de 320 integrações, como WhatsApp e o Facebook Messenger.  

Segundo levantamento da Rimini Street, 85% dos gestores brasileiros afirmam que a transformação digital está entre os assuntos prioritários no ambiente corporativo. Mesmo com esse interesse na digitalização, a maior parte das empresas do país vem enfrentando percalços, visto que apenas 23% delas atingiram seus objetivos de transformação digital no ano passado, de acordo com o estudo Flipping The Odds of Digital Transformation, do Boston Consulting Group (BCG).  

O maior desafio é o armazenamento de dados. Isso porque as empresas apostam em uma série de aplicativos e softwares diferentes. O levantamento MuleSoft's 2021 Connectivity Benchmark Report aponta que, em média, as organizações usam 843 aplicativos individuais, sendo que apenas 29% deles são integrados, o que torna o desenho da estrutura de TI mais complexo.  

Além da maior dificuldade em projetar uma estrutura de TI eficiente, essa falta de integração faz com que os processos de troca e acesso de informações sejam mais trabalhosos e demorados, assim como dificulta as atividades diárias dos funcionários – já que muitas vezes eles terão que acessar plataformas diferentes para conseguir os dados que precisam.  

Outro ponto sensível é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), uma vez que usar diferentes ferramentas entrava o controle dos dados coletados e tratados pela empresa, o que pode acarretar em multas e outras sanções previstas na lei. Isso mostra que as integrações impactam muito mais do que a área de tecnologia de uma companhia.  

Vale ressaltar que além de otimizar processos, as integrações também são fundamentais para redesenhar estratégias, além de facilitar a descoberta de novas fontes de receita e modelo de negócios.  

Tradicionalmente, as organizações encaram vendas e marketing separadamente, mas essa visão vem mudando, e conceitos como o smarketing (união de "sales" e "marketing") têm ganhado popularidade no mercado. Nesse cenário, integrações que centralizam as atividades em um único lugar permitem melhores insights e refinamento de estratégias, como é o caso da nossa nova ferramenta Campaigns, da Pipedrive.  

Por isso, atualmente fala-se da API Economy, ou seja, a forma como o uso das integrações impactam o negócio como um todo, agregando valor e impulsionando a inovação. Além disso, as integrações podem virar um produto da organização, incluindo-as em seu portfólio de serviços para atingir novos mercados. Ao investir na integração, economizam-se recursos, tempo e esforços, além de evitar possíveis problemas legais e otimizar os processos internos das empresas. 

Shaun Shirazian, CPO da Pipedrive. 

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