Programa capacitará 6 mil profissionais para atuar em sistemas embarcados 

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A área de sistemas embarcados  – espinha dorsal de inúmeros dispositivos e aplicações que utilizamos diariamente – oferece um campo promissor para profissionais de tecnologia tanto no Brasil quanto no exterior.  Com a crescente adoção de tecnologias inovadoras, a demanda por especialistas em sistemas embarcados está aumentando exponencialmente, criando diversas oportunidades de emprego.

Reconhecendo essa necessidade, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Softex, anuncia o lançamento do EmbarcaTech, programa será executado por seis instituições credenciadas pelo Comitê da Área de Tecnologia da Informação (CATI), garantindo uma formação abrangente e de alta qualidade. As instituições participantes incluem o Instituto Federal do Ceará (IFCE), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Centro de Excelência em Pesquisa e Desenvolvimento e Inovação (CEPEDI) e HWBr (Hardware Brasil).

O programa visa capacitar e proporcionar uma residência tecnológica para 600 alunos de TIC e áreas correlatas, possibilitando que eles apliquem o conhecimento adquirido em situações reais, solucionando desafios e desenvolvendo inovações tecnológicas; e fomentar o desenvolvimento de projetos usando tecnologias de IoT.

Capacitação e Residência Tecnológica

O programa está dividido em duas fases principais: uma capacitação inicial e uma residência tecnológica. A primeira fase consiste em uma capacitação intensiva com duração de três meses (160 horas), oferecida através de uma plataforma de Ensino a Distância (EaD) para seis mil alunos. O conteúdo programático contempla um aprofundamento em sistemas embarcados, aplicações em Internet das Coisas (IoT) e estudos de caso em setores como agricultura, indústria, cidades inteligentes (smart cities) e logística. Os alunos que completarem esta fase com sucesso receberão um certificado de conclusão, validando sua capacitação.

A segunda fase é uma residência tecnológica com carga total de 240 horas que se estende por doze meses, destinada aos 600 alunos com melhor desempenho na capacitação inicial. Nesse período, os selecionados contarão com o apoio de uma bolsa de estudos e efetuarão a aplicação prática do conhecimento adquirido em demandas reais de empresas parceiras, desenvolvendo projetos e analisando estudos de caso com especial foco em IoT.

As 6 mil vagas da capacitação inicial serão divididas igualitariamente entre as seis instituições participantes. Desta forma, o programa assegura uma distribuição equitativa de oportunidades, garantindo que estudantes de diferentes regiões possam se beneficiar. Para participar do EmbarcaTech, os interessados devem atender aos requisitos divulgados por cada instituição executora nos próximos meses. Todos os detalhes sobre o processo de inscrição serão divulgados em breve.

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