ITI inicia nova fase da plataforma criptográfica

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O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) formalizou a entrega parcial do hardware no qual estará baseada a plataforma criptográfica para a Autoridade Certificadora Raiz da Infra-estrutura de Chaves Públicas do Brasil (ICP-Brasil). Com o hardware, os componentes que antes foram testados separadamente ou com componentes semelhantes aos que estavam sendo desenvolvidos, agora serão integrados e testados juntos.

Os trabalhos com os três elementos simbolizam uma nova fase para o projeto João de Barro, do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), que tem o objetivo de desenvolver a nova plataforma de chave pública.

Desde sua concepção, o projeto já previa a criação de três componentes que juntos darão origem à plataforma: o hardware, o gerador aleatório e um software. O primeiro é o módulo de segurança criptográfica e foi desenvolvido pelo ITA. Já o gerador GA-ITI permite a criação de pares de chaves: uma chave pública e outra privada e foi criado pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Comunicações (Cepesc), órgão ligado à Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O terceiro componente, o software chamado Sistema de Gerência de Certificados (SGC), foi desenvolvido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O programa fará as operações da AC Raiz como emitir, renovar, revogar certificados e emitir uma lista dos certificados que foram revogados.

Todos os elementos foram avaliados separadamente e mostraram que atendem as especificações determinadas anteriormente pelo Centro de Análises de Sistemas Navais da Marinha do Brasil (Casnav). Com a entrega de todos os componentes no fim de julho e a finalização da integração, os parceiros darão continuidade a fase de testes.

?É mais uma etapa. Significa que agora temos o hardware a disposição para fazer os testes que possibilitam a continuidade do projeto? diz o coordenador do projeto no ITA, Waldecir Perrella. ?É uma fase muito importante e gratificante porque estamos vendo os resultados deste grande esforço que estamos fazendo no João de Barro?, afirma o professor Ricardo Custódio, coordenador dos trabalhos na UFSC.

Com a entrega dos componentes, o João de Barro encerra os convênios com as entidades desenvolvedoras. Para a nova fase, serão feitos novos acordos com os mesmos parceiros para que os componentes sejam testados. De acordo com o assessor do ITI, Ricardo Valle, serão feitos três protótipos. ?Os produtos serão testados em três lugares diferentes. Será uma unidade da plataforma em cada lugar. Um será testado pelo ITA, outro pela UFSC e estamos negociando com o Casnav para que eles façam os testes do terceiro protótipo?, revelou.

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