Reconhecimento facial é mais um recurso para prevenção de fraudes

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O sistema de reconhecimento facial se tornou parte do cotidiano do brasileiro. De acordo com a pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2024, realizada pela Deloitte, sete em cada dez bancos brasileiros utilizam a biometria facial na identificação de seus clientes.

O reconhecimento biométrico está presente nos processos transacionais também, como apontou o Ranking idwall de Experiência Digital 2023, desenvolvido pela idwall – empresa de tecnologia especializada em gestão de identidade digital – em parceria com a Consultoria Cadarn. Em transferências via Pix acima de R$ 2.500, 13,9% das instituições financeiras analisadas apresentaram algum gatilho de segurança e, destes, 64,7% eram processos de biometria facial.

Além do segmento financeiro, o mecanismo de segurança é adotado por empresas de diversos setores e em momentos diversos da jornada do usuário. A popularização da biometria se deu porque a ferramenta se mostra eficaz para identificação do usuário e uma medida importante para mitigar fraudes de identidade, quando uma pessoa se passa por outra. A precisão se baseia em características como luminosidade e micropontos de referência faciais, e a solicitação de "prova de vida", que pode ser um sorriso.

Acompanhando o cenário de fraudes, identificamos que os criminosos se dedicam para driblar a validação de inúmeras formas. Segundo pesquisa da idwall, as tentativas em instituições financeiras se dividem entre fotos de tela (44%) e fotos do documento (40%), conforme dados do 1º trimestre de 2024.

Recentemente, o sistema de reconhecimento biométrico da idwall obteve o selo internacional iBeta 2. A certificação respeitada internacionalmente atende ao padrão internacional ISO 30703-3 e comprova a altíssima capacidade de detecção de fraudes complexas, com o uso de máscaras 2D e 3D de materiais variados, como silicone, látex, feltro e papel. A idwall é a única empresa brasileira a obter o reconhecimento e se torna a 42ª companhia no mundo a alcançar o marco.

Para conquistar o iBeta 2, o liveness da idwall participou de 1.700 testes realizados entre julho e agosto. Em 2023, a idwall já havia conseguido o nível 1 do selo iBeta, assegurando a eficácia do algoritmo na detecção de fraudes com fotos de fotos ou de telas, e máscaras de papel. Isso é um marco histórico para a idwall e um orgulho para o Brasil, já que o algoritmo (modelo) é 100% brasileiro, construído pelo time de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia da idwall, ou seja, não utilizamos soluções de outras empresas.

No horizonte da mitigação de riscos está o uso da Inteligência Artificial para criação de deepfakes realistas, mais uma ameaça ao reconhecimento biométrico. Entre as medidas para prevenção, podemos citar o controle de captura  de selfies em tempo real, dificultando o uso de imagens geradas ou falsificadas. Embora o aprimoramento constante da validação facial seja essencial, somente um método de verificação de identidade não é suficiente. Documentos e informações cadastrais devem ser consideradas e podem ser cruzados de forma estratégica.

Danilo Barsotti, CTO da idwall.

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