A pouco mais de um mês para terminar o ano, a Sybase fez hoje (22/11) um balanço dos resultados obtidos nos nove primeiros meses de 2005 e adiantou as previsões para o encerramento do exercício. De acordo com a empresa, as receitas mundiais no período tiveram um crescimento de 4,5% em comparação com os três primeiros trimestres de 2004, totalizando um faturamento de aproximadamente US$ 600 milhões. A estimativa é fechar o ano com um faturamento total de US$ 800 milhões, um incremento de 5% em relação aos US$ 778 milhões registrados no ano passado.
O vice-presidente de operações da Sybase para a América Latina, Tom Conlan, informa que o bom desempenho da empresa foi verificado em quase todas as regiões do mundo, inclusive no continente latino-americano. Segundo ele, o Brasil, que representa entre 30% e 40% das receitas totais na região, continuou puxando as vendas com um crescimento de 42% das receitas. A América Latina como um todo teve um aumento de 56% das receitas com licenças de software e um incremento de 31% nas receitas totais.
Além do Brasil, Conlan aponta a Argentina, Chile e Venezuela com países de tiveram excelente desempenho nos primeiros noves do ano. ?A exceção foi o México, com o qual ficamos um pouco desapontados com os resultados. Embora no terceiro trimestre tenha havido uma recuperação, ela não foi suficiente para reverter a redução nas receitas verificada na operação mexicana da Sybase.? A estimativa para a América Latina, segundo o executivo, é fechar o ano com um crescimento de 20% nas receitas com licença de software e de 5% nas receitas totais, e manter pelo menos o mesmo patamar em 2006.
Conlan diz que o esforço da Sybase, que ainda tem 60% de sua receita mundial provenientes das vendas de seu sistema de banco de dados e da plataforma de desenvolvimento PowerBuilder, é diminuir a participação desses produtos nas receitas e voltar mais o foco para os sistemas de mobilidade e business intelligence, que têm grande potencial de crescimento. ?Até porque quem está comprando mobilidade não são os clientes mais antigos.?
Outra área na qual a empresa deve concentrar o foco, conforme adianta Valsoir Trochin, diretor de tecnologia e alianças estratégicas para a América Latina, é no controle de grandes volumes de dados, mas especificamente através do seu sistema Sybase IQ.