A BEA Systems anunciou os resultados financeiros do terceiro trimestre, encerrado em 31 de outubro. A companhia contabilizou receita de US$ 347,7 milhões no período, um crescimento de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento com licenças de software foi de US$ 135,4 milhões, 12% a mais que no terceiro trimestre de 2005, e a receita com serviços foi de US$ 211,3 milhões, um incremento de 24%.
O presidente e CEO da BEA Systems, Alfred Chuang, atribui os resultados positivos a boa aceitação no mercado da linha de produtos AquaLogic e a adoção da arquitetura orientada a serviços (SOA) pelas empresas. "SOA será a plataforma dominante na próxima geração de sistemas de tecnologia da informação. A adoção do conceito tem resolvido os problemas de negócios melhor que qualquer outra tecnologia nas empresas de todo o mundo e nos mais diferentes segmentos de mercado."
Segundo Chuang, a família AquaLogic foi responsável por mais de 20% da receita da com licenças de software no trimestre. "Com a plataforma e a linha de produtos e serviços líderes em SOA, a BEA está bem posicionada para oferecer aos seus clientes, todas as vantagens de SOA", disse.
A América Latina continuou registrando altas taxas de crescimento para a BEA. No trimestre, a companhia teve 26% de aumento na receita na região, em comparação com igual período do ano anterior, enquanto a média mundial foi de 19%. O Brasil tem teve um papel essencial nesse desempenho. O país registrou 40% de crescimento no trimestre. As vendas de licenças cresceram 29% e a linha de consultoria e treinamento 72% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.
"SOA já se consolida como realidade no Brasil. Os números de licenças estão muito sólidos e a nossa linha de consultoria está em forte expansão por conta de projetos em implantação", afirma Marcos Pupo, diretor geral da BEA Systems no Brasil.