Cisco demite Carnevalli após Justiça aceitar denúncia do MPF

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Em um comunicado divulgado na noite desta quinta-feira (22/11), por meio de sua assessoria de imprensa, a Cisco informou que Carlos Carnevalli foi desligado do quadro de funcionários da empresa. A demissão, segundo a nota, se deve ?à natureza das acusações criminais contra ele e também em virtude da auditoria interna promovida pela companhia, a qual encontrou uma falha no cumprimento do Código de Conduta de Negócios da Cisco?.

No texto, a Cisco diz que ?continua a trabalhar diligentemente para cooperar com as autoridades e, através da auditoria interna, entender melhor todos os fatos sobre a situação no Brasil?. ?Nossa revisão preliminar, assim como a informação trazida à nossa atenção pelas autoridades sugere, fortemente, que um funcionário da Cisco Brasil mantinha planos para benefício próprio?, completa.

A nota diz, ainda, que ?esta atividade era totalmente distinta dos interesses da Cisco, suas práticas de negócio padrão, princípios éticos a treinamento e trouxe danos significativos para a companhia?.

Por fim, o documento afirma que ?a Cisco continuará a revisar os fatos no Brasil e a tomar medidas disciplinares e corretivas apropriadas?. ?Se for descoberto que outros funcionários violaram a lei brasileira ou o Código de Conduta de Negócios da Cisco, estas violações serão tratadas de modo severo. A cultura e a integridade de nossa empresa demandam isto?, encerra o comunicado.

Carnevalli, após deixar a presidência da Cisco para a América Latina, ocupava o posto de membro do conselho da corporação. Ele foi o fundador da Cisco do Brasil, empresa chegou aqui em 1994. As acusações contra ele incluem ocultação de patrimônio, falsidade ideológica, evasão de divisas e corrupção.

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