BB e Caixa iniciam obras do Complexo Datacenter em Brasília

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O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, em parceria com a GBT, iniciam a construção do Complexo Datacenter BB-Caixa, localizado em Brasília, no Distrito Federal. Trata-se da execução da primeira parceria pública privada (PPP) na modalidade de concessão administrativa do governo federal. O investimento inicial é da ordem de R$ 260 milhões, a ser feito integralmente pela GBT, que é constituída pelas empresas GCE, Termoeste e BVA, vencedoras da concorrência. O valor total do projeto, incluindo a infraestrutura predial, manutenção e serviços condominiais é de cerca de R$ 880 milhões, sendo que R$ 660 milhões serão aplicados pelo BB e R$ 220 milhões pela Caixa, ao longo de 15 anos.
O Complexo Datacenter terá uma área construída de 29 mil metros quadrados, com espaços específicos para o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e para o gestor do projeto. A construção tem como finalidade assegurar a continuidade dos negócios das instituições mesmo em casos de desastres, adequação a normas internacionais, como Basiléia II, e expansão da infraestrutura de TI. O prazo de construção é de dois anos, com término previsto para o segundo semestre de 2012.
Após a construção, iniciará a vigência do contrato de co-location com a GBT, cuja escolha levou em conta também o fato de não exigir investimento inicial de elevados recursos por parte do BB e da Caixa. O contrato estipula o arrendamento de áreas do data center às duas instituições financeiras, incluindo toda a infraestrutura predial, consumo de energia elétrica, de ar condicionado, cabeamento estruturado e todos os serviços condominiais pertinentes (limpeza, vigilância, portaria, recepção, operação e manutenção da infraestrutura predial).
O sistema de ar condicionado e o local serão equipados priorizando máquinas que demandam menos consumo de energia. O nível de permeablilização do solo será superior aos exigidos pela legislação, que é de 35%. No caso do data center será de 65%. O complexo contará, ainda, com a utilização de geradores antipoluentes (limitação de emissão de fuligem), já com o silencioso industrial para redução de ruído e motor já preparado para receber biodiesel (mistura de 20%).

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