Há cerca de um ano, os dados pessoais de 57 milhões de clientes e motoristas da Uber foram roubados por hackers. A empresa pagou US$100 mil para os mesmos apagarem os dados. A empresa, que escondeu este incidente, despediu o diretor de segurança, Joe Sullivan, por ter ocultado o caso.
Os dados comprometidos com este ataque incluem nomes, endereços de e-mail e números de telefone de 50 milhões de usuários da Uber em todo o mundo, disse a empresa esta terça-feira, 21, à agência Bloomberg.
A informação pessoal de cerca de sete milhões de condutores foi também alvo de acesso pelos "hackers", incluindo os números das carteiras de motoristas de cerca de 600 mil condutores;
A Uber salienta que não foram roubados os dados relativos aos números da Segurança Social, detalhes de cartões de crédito, informações sobre os trajetos dos usuários ou outro tipo de informação.
A empresa tinha obrigação legal de reportar esta brecha de segurança aos reguladores e aos condutores cujos números das cartas de condução tinham sido roubados. Em vez disso, pagou US$ 100 mi aos "hackers" para apagarem os dados e não se pronunciarem sobre o assunto.
"Isto nunca deveria ter acontecido. Não vou arranjar desculpas para o que sucedeu", afirmou Dara Khosrowshahi, que assumiu a presidência executiva da Uber em setembro passado.