Cada vez mais os temas que envolvem sustentabilidade, especialmente sobre os riscos ambientais relacionados ao aquecimento global e às mudanças climáticas, fazem parte das preocupações e estratégias de organizações.
Nessa linha, a DaX Green – startup britânica-brasileira que atua com soluções de negócios blockchain para a pauta ESG – anuncia fusão com a Tacet Vere, startup-filha da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, que tem como propósito tornar a gestão de impactos ambientais acessível a todas as empresas e organizações. A nova joint venture formada pelas duas empresas surge para gerar soluções e inteligência na gestão do carbono por meio do desenvolvimento de uma ferramenta que subsidia a gestão de emissão de gases do efeito estufa.
"A Tacet Vere fornece uma ferramenta que torna possível a empresa ou organização identificar e contabilizar suas emissões de gases do efeito estufa (GEE), de acordo com o GHG Protocol." explica Daniela Godoy Falco. "Diante disso, oportunidades e riscos podem ser elencados para subsidiar a redução de emissões", complementa Leonardo Mattoso Sacilotto, ambos da Tacet Vere.
A plataforma utiliza banco de dados e informações locais e setoriais em seus produtos, garantindo precisão e acurácia nos resultados, além de integrar melhores práticas do mercado, com padrões internacionalmente estabelecidos junto ao atendimento de normas e legislações para afastar qualquer tipo de greenwashing. Tudo isso em um ambiente freemium, que já permite um diagnóstico inicial gratuito.
"Do montante não passível de redução, a DaX Green viabiliza a mitigação pela aquisição de créditos de carbono, tokenizados através da plataforma Greener, que permite que sejam realizados cálculos de grandes eventos a operações complexas de grandes indústrias. Atuaremos de forma customizada para cada cliente.", comenta Claudio Olimpio, CEO da DaX Green.
O uso da tecnologia do blockchain, voltado para o mercado cripto, faz com que todo o processo de compensação seja seguro, rápido e transparente. Os ativos que dão lastro ao TPG contam com certificações da Suíça – Société Générale de Surveillance (SGS) em ESG, além de terem metodologia do token revalidada pela Ernst & Young e auditada pela PWC Brasil. Estimativas iniciais apontam que o TPG vai conservar 34 milhões de m³ de madeira em pé (floresta) e a colocação de 74,2 milhões de toneladas de ativo de carbono verde em circulação, resultantes do processo de preservação ambiental, esta última considerada entre as maiores do mundo.