Até o início desta semana, 56 empresas haviam entrado na fila para a compra de blocos de faixa de freqüência de 3,5 GHz e 10,5 GHz que serão outorgados pela Anatel em 2006.
Além das empresas que já atuam na área de telecomunicações no Brasil, outras multinacionais estrangeiras, representadas por procuradores, também querem participar deste mercado.
A expectativa inicial da agência era de que o chamamento público bastasse para a outorga das licenças, e o leilão seria exceção em poucas áreas.
Mas agora há uma certeza de que o leilão em todas as áreas é inevitável, apesar de o maior interesse recair sobre São Paulo. Provavelmente, a licitação ocorrerá em março. Entre as empresas que adquiriram o último edital estão TIM, Neovia, Nextel, Telemar, Telefônica Empresas, Telesp, Brasil Telecom, Impsat, entre outras.
A Anatel tentou, ao longo de 2005, vender essas licenças, mas precisou desviar-se do caminho algumas vezes para ajustar detalhes do edital e atender a pedidos dos interessados. Por fim o edital foi cancelado, na semana passada, e em seu lugar entrou uma consulta pública que receberá contribuições até 16 de janeiro.
A possibilidade de serviços é ampla: video streaming, teleconferência, redes virtuais privadas, interconexão de redes locais, telefonia via WLL, entre outros. Mas o destaque é para a chance de oferecer serviços de voz e dados fora da área de atuação da operadora, e explorar a oferta de banda larga sem fio em alta velocidade, por meio da tecnologia WiMAX.
