Quando o Google lançou seu serviço de buscas integrado ao Google+, o Twiiter foi a primeira empresa a se manifestar contra medida. A alegação da empresa é que a nova função, chamada de “Search, plus Your World”, privilegia o tráfego para a rede social do gigante das buscas, com incertezas sobre seu uso pelos usuários. Hoje, essas mídias são dominadas pela rede de microblogs, ao lado do Facebook, Tumblr e Linkedin.
Já o diretor de produto do Facebook, Blake Ross, resolveu agir. Conhecendo os códigos de programação das buscas do Google e dos navegadores de internet Chrome e Firefox, da Fundação Mozilla, da qual é co-fundador, ele desenvolveu uma extensão para os dois browsers, capaz de "burlar" o novo serviço do Google. Chamado de "Focus on The User", ao ser instalado, o aplicativo invalida os resultados que privilegiam o Google+, trazendo os para o topo das páginas principais das redes sociais rivais. Ele demonstrou a ferramenta em um vídeo explicativo publicado no YouTube.
Já prevendo processos e reclamações da empresa, Ross explica em sua demonstração que não utilizou nada além do que os próprios dados do Google. Segundo ele, as redes exibidas com sua criação utilizam o método de relevância do próprio algoritmo do buscador – número de seguidores, última atualização, entre outros. Ou seja, ao acionar o Focus on The User, o usuário tem em destaque o resultado normalmente entregue pelo Google, antes da função Search plus Your World. Isso porque os perfis do Google+ ainda são, em sua maioria, menos atualizados e seguidos que os das redes sociais concorrentes.
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