A área de outsourcing teve uma participação expressiva nos resultados apurados pela Service IT Solutions no exercício 2012. Os contratos de prestação de serviços firmados com os 50 clientes somaram R$ 15 milhões, representando 30% da receita total de R$ 51 milhões.
Os números superaram as expectativas, mas Eduardo Gallo, diretor comercial da empresa acredita que o outsourcing terá um peso ainda maior na composição dos negócios daqui para frente. Nessa área, a empresa tem cerca de 50 clientes de diferentes segmentos.
Considerando toda a empresa, a expectativa gira em torno de uma receita total de R$ 70 milhões, repetindo a taxa de crescimento de 35% apurada no ano passado.
Segundo o executivo, o foco dos projetos de outsourcing é a infraestrutura dos clientes, abrangendo administração de datacenter, rede e backup. “O nosso diferencial é a customização. Temos contratos de service desk, de atendimento remoto e de suporte ao ambiente virtual dos clientes”, exemplifica.
O outsourcing é uma das três unidades de negócios da Service IT Solutions. As outras duas são a comercialização de hardware e software e serviços personalizados (que consistem na instalação dos produtos adquiridos pelos clientes).
Por sinal, a revenda de hardware e software é o carro-chefe dos negócios. Nessa atividade, a empresa mantém parceria com grandes fabricantes, como IBM, EMC, Oracle, Riverbed, Red Hat e VMware, e movimentou mais de R$ 110 milhões no ano passado.
Gallo acredita, porém, que o outsourcing tem potencial para assumir a posição de liderança. “Acho que em três anos é possível obter o faturamento de R$ 100 milhões que a revenda de hardware e software registrou”, acredita.
O primeiro passo nessa direção foi dado no ano passado, quando a empresa criou células para a oferta de serviços terceirizados focados nas soluções de cada um seus parceiros de negócio.
Além disso, a empresa ampliou o time de colaboradores dedicados à unidade de outsourcing e outros mais serão contratos no decorrer deste ano. Atualmente, conta com um efetivo de 150 profissionais, de um total de 250 colaboradores da empresa.
Ativa desde 1995, a empresa tem escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Buenos Aires.
A operação na Argentina começou em 2001, representa 10% dos negócios da empresa e no ano passado cresceu 40% em relação a 2011 – superando a taxa de expansão obtida no Brasil.
Gallo explica que as atividades naquele mercado se concentram basicamente na revenda de hardware e software. “O executivo argentino tem uma cultura diferente da do brasileiro. Aqui eles terceirizam a administração da infraestrutura, lá preferem cuidar do seu ambiente”, observa.
A Argentina serve como apoio para a prospecção de negócios em outros países da América Latina. Segundo Gallo, através da unidade de serviços profissionais, a empresa já atende clientes do Peru, Venezuela e Chile.
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