A HTC pretende voltar a produzir smarpthones no Brasil e está neste momento negociando com diversas fábricas locais, como FoxConn, Flextronics e outras. Perguntado sobre a previsão de quando a produção local seria retomada, o diretor da empresa no País, Rodrigo Byrro, foi claro: "Tem que ser este ano".
A HTC vem perdendo share no Brasil desde que parou de fabricar smartphones no País. O trabalho era feito pela Celéstica, que fechou as portas de sua unidade brasileira em julho do ano passado, em meio à crise econômica mundial. A HTC passou a importar todos os seus modelos, o que elevou seus preços e tirou competitividade da companhia.
Com a volta do crescimento da economia brasileira e a movimentação de concorrentes diretos como a RIM, que este mês anunciou que passará a fabricar no País, a HTC entende que está na hora de voltar a produzir localmente. Ainda não foram decididos quais modelos serão fabricados aqui, mas faria sentido apostar principalmente naqueles de maior volume. Entre seus smartphones mais baratos se destacam hoje o Smart, que usa a plataforma Brew MP, a ser lançado em abril pela O2 na Europa, e o Tattoo, modelo Android de baixo custo vendido na Europa e na Ásia.
Parceiros
Enquanto não escolhe quem fabricará seus aparelhos no Brasil, a HTC prepara o lançamento de um programa de parceiros, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de aplicativos para seus handsets. "Queremos nos aproximar da comunidade de desenvolvedores", disse Byrro. Será criado um fórum de discussão na Internet e a empresa pretende ajudar os desenvolvedores a terem acesso a seus terminais para testes, seja via venda, empréstimo ou emuladores. As pré-inscrições para fazer parte do programa serão abertas em abril e o lançamento acontecerá em maio. Byrro participou nesta terça-feira, 23, do Movilforum Latinoamérica, no Rio de Janeiro.
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