Investimentos externos do setor financeiro em TI devem chegar a R$ 8,7 bi

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Os gastos do setor financeiro com TI aumentaram 19,1% no país no ano passado. Considerando somente os investimentos externos, as instituições financeiras aplicaram R$ 7,6 bilhões, o que representou um crescimento de 21% em relação ao ano anterior, de acordo com pesquisa do Instituto Sem Fronteiras (ISF). Para este ano, a previsão do ISF é que os investimentos externos alcancem R$ 8,7 bilhões, cifra que, se confirmada, vai significar um avanço 15% em relação a 2006.

O ISF entrevistou CIOs e principais executivos da área de TI de 80 instituições financeiras que atuam no Brasil, a maioria delas de grande porte, sendo 40 bancos. Os bancos de maior porte mencionaram que os seus grandes projetos para este ano serão relacionados ao desenvolvimento de projetos baseados no conceito de arquitetura orientada a serviços (SOA), aumento da utilização de ferramentas de business intelligence (BI) e à renovação da infra-estrutura de automação.

O estudo detectou que os bancos médios também estão desenvolvendo projetos baseados em SOA e melhoria do gerenciamento da área de TI, principalmente investindo em consolidação dos servidores e storage. Já entre os bancos de pequeno porte, os maiores projetos serão relacionados à melhoria dos sistemas e em soluções antifraude. Em seguida, os entrevistados citam a modernização da infra-estrutura de TI e, em terceiro e quarto lugares, respectivamente, estão sistemas de contingência e a implementação de sistemas relacionados à Basiléia.

?Apesar de a pesquisa ter detectado o processo de insourcing de algumas atividades por alguns poucos bancos, acreditamos que o processo do aumento da terceirização pelo segmento continuará?, observa o diretor geral do ISF, Luiz Matzenbacher. ?Um exemplo é o data center. Apenas 12% dos entrevistados afirmam que terceirizam o seu data center, mas um terço pretende fazê-lo ainda neste ano?, completa.

Nas seguradoras, as empresas estão fazendo ajustes na estrutura organizacional para alinhamento aos conceitos de governança. Há também projetos iniciais com relação a soluções sem fio e de automação da força de vendas.

?Apesar do aumento dos investimentos em TI neste ano, as seguradoras estão se adaptando ao crescimento da concorrência e a lucros abaixo do esperado. Por isso, elas estão passando por momento de redução de custos e a área de TI não é exceção?, diz Ivair Rodrigues, diretor de pesquisas do ISF. Os entrevistados também afirmaram que terão que reduzir a sua estrutura e partir para o outsourcing.

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