Lucro da Apple cai 18%, mas receita bate recorde no segundo trimestre fiscal

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A Apple divulgou o balanço financeiro do segundo trimestre do ano fiscal de 2013, encerrado em 30 de março, com uma queda de 18% no lucro líquido, que totalizou US$ 9,5 bilhões ante US$ 11,6 bilhões contabilizados em igual período do exercício fiscal anterior. A receita, porém, registrou alta de 11% e saltou de US$ 39,2 bilhões, um ano antes, para US$ 43,6 bilhões.

De acordo com o informe de resultados, foram vendidos 37,4 milhões de iPhones no período, contra 35,1 milhões comercializados no segundo trimestre do ano fiscal anterior, o que contraria as notícias recentes de retração na demanda pelo smartphone da fabricante americana. Em relação aos iPads, também houve alta: de 11,8 milhões para 19,5 milhões na mesma base de comparação. Já a venda de computadores Macs ficou estável, em 4 milhões.

"Estamos satisfeitos em reportar receita recorde no trimestre encerrado em março graças à performance contínua e forte do iPhone e iPad", enfatizou o CEO da Apple, Tim Cook. Para o próximo trimestre, a estimativa de receita da empresa é entre US$ 33,5 bilhões e US$ 35,5 bilhões.

Pagamento de dividendos

A companhia também comunicou a aprovação pelo conselho de administração de um aumento de 100% nos dividendos a serem pagos aos acionistas. A Apple irá distribuir US$ 100 bilhões em dividendos até o fim do calendário fiscal de 2015. Isso representa elevação de US$ 55 milhões em relação ao plano divulgado no ano passado, a uma taxa de aproximadamente US$ 30 bilhões por ano. A distribuição trimestral de dividendos também teve acréscimo, de 15%, contabilizando US$ 3,05 por ação, pagáveis no dia 16 de maio. Conforme explica a Apple, anualmente são distribuídos US$ 11 bilhões em dividendos.

Além disso, a companhia também elevou de US$ 10 bilhões para US$ 60 bilhões o orçamento para recompra de ações, também na comparação com o programa anunciado no ano passado. Será a maior recompra de papéis na história da Apple, cuja execução deve ser concluída até o fim do ano fiscal de 2015. "Nós continuamos a gerar excesso de caixa em relação a nossas capacidades para operar o negócio, de modo a investir no futuro e manter flexibilidade para tirar proveito de oportunidades estratégicas", afirmou o CFO da Apple, Peter Oppenheimer.

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