O Brasil ocupa o primeiro lugar em ataques contra dispositivos móveis na América Latina e está entre os cinco países mais atacados do mundo, com mais de 1,2 milhão de tentativas de infecção por ano. Apesar disso, a maioria da população ainda não protege adequadamente o próprio celular — principal ferramenta de acesso a bancos, redes sociais, aplicativos de transporte e compras. Pensando nisso, a Kaspersky acaba de lançar o curso online gratuito "Anatomia da Segurança de Dispositivos Móveis" visando capacitar a população contra golpes online.
Segundo dados da Kaspersky, 82% dos brasileiros não contam com nenhum tipo de proteção no celular – dispositivo que já é o principal acesso à internet no país e obrigatório para a principal forma de pagamento, o PIX. Além disso, quase quatro em cada 10 cidadãos acreditam que não possuem nada de valor para serem roubados, o que aumenta a negligência com a segurança e privacidade digital.
Com o objetivo de conscientizar e capacitar os internautas para se protegerem contra os golpes mais comuns no Brasil, o curso foi desenvolvido pelos especialistas da empresa e é apresentado por Fabio Assolini, chefe da Equipe de Pesquisa e Análise da Kaspersky na América Latina, responsável por encontrar os principais malwares criados pelos criminosos.
O conteúdo é dividido em cinco lições rápidas enviadas para o e-mail de cadastro dos interessados para ser visto uma vez por dia e com duração média de cinco minutos cada. O curso é objetivo e traz vídeos com os golpes on-line mais comuns no Brasil e dicas para se proteger deles.
Entre os temas tratados estão as mensagens falsas, conhecidas tecnicamente como phishing, as fraudes bancárias, golpes de engenharia social – como os mais comuns, o golpe da vaga falsa de emprego e o roubo da conta do WhatsApp – além dos aplicativos falsos que acabam dando o controle de dispositivos para criminosos.
As lições ensinam práticas simples e eficazes para proteger informações pessoais e bancárias, identificar fraudes e reagir corretamente em situações suspeitas. "Hoje, os celulares são a porta de entrada para a vida digital – dependemos dele para acessar o banco, nos comunicar e até para trabalhar, e não conseguimos chamar um táxi ou estacionar na rua sem o celular. Um dispositivo que concentra tanta informação não pode estar desprotegido e é fundamental saber o que precisa ser feito para proteger nosso dinheiro, documentos digitais e dados confidenciais", afirma Assolini.