Aplicativos para Android têm característica idênticas a spyware, diz estudo

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Cerca de 20% de todos os aplicativos para Android, o sistema operacional para celulares do Google, permitem o acesso de terceiros a informações pessoais. Um relatório publicado na terça-feira, 22, pela fabricante de software antivírus SMobile Systems, revela que 5% dos 48 mil aplicativos para o sistema operacional permitem que os smartphones façam ligações sem a necessidade de interação com o usuário, enquanto 2% enviam torpedos SMS para números desconhecidos.
De acordo com o levantamento, os dados por si só não fazem dos aplicativos software malicosos, ou malware, mas deixam o "caminho livre" para potenciais violações. A SMobile ainda alerta que 29 aplicativos funcionam exatamente da mesma forma que os programas usados para vasculhar informações em computadores pessoais (spyware), e foram detectados como tal pelo antivírus da empresa.
Outros dados considerados alarmantes pela companhia são os 383 aplicativos capazes de ler informações confidenciais de outros aplicativos e os oito capazes de desligar o celular e só voltar a ligá-lo com uma senha ou ordem externa, numa prática chamada de brick pela SMobile. O relatório também mostra outros aplicativos que exigem três ou mais informações pessoais que os garantiria acesso a áreas protegidas do smartphone.
A fabricante de software antivírus ainda não conseguiu, porém, chegar a um consenso sobre quais tipos de ameaças esses aplicativos podem representar, mas alerta que o uso de informações coletadas por eles é uma prática comum entre hackers. O relatório afirma que, provavelmente, os aplicativos não foram desenvolvidos com intenção maliciosa, mas o grande problema é que não há nenhuma forma de os usuários saberem quais são e quais não são invasivos à sua privacidade.

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