HCor aumenta produtividade com pulseiras de identificação

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O Hospital do Coração, instalado em São Paulo, é uma das referências do país em cardiologia e no uso de ferramentas de tecnologia da informação em comunicação (TIC). Em meados de 2009, a instituição adotou as pulseiras de identificação de pacientes da linha Z-band, da Zebra, e desde então vem obtendo altos índices de produtividade. Os funcionários do hospital reduziram tempo gasto na manutenção e troca de rolo de suprimentos, além de aumentarem o intervalo de substituição de pulseiras de dois a três dias para 14 dias. A média de pacientes identificados por mês no HCor é de 3,5 mil.
O HCor não revela o valor do investimento no projeto, mas diz que os ganhos foram expressivos, uma vez que as pulseiras garantem a leitura de dados e código de barras por até 14 dias, mesmo tendo entrado em contato com água, sangue ou suor. Além disso, o fato de insumos e impressoras serem especialmente desenvolvidos para esta área gera uma redução de custos de 45% em identificação de pacientes, estima o hospital.
As pulseiras são feitas à base de nylon para melhor adaptação ao tamanho do pulso de cada pessoa. Os códigos de barras permitem que os profissionais de saúde verifiquem a correspondência entre o paciente e o tratamento médico recomendado. A impressão térmica faz com que o código de barras, que armazena informações do paciente – como nome, tipo sangüíneo, alergias, entre outros dados – seja digitalizado rapidamente para a identificação no momento do atendimento.
As pulseiras com impressão térmica da linha Z-Band foram lançadas no Brasil no ano passado. E não só o Hcor faz uso da solução, como cerca de 60 outros grandes hospitais e clínicas privadas. Segundo a Zebra, mais de 125 milhões de pulseiras de identificação de pacientes da linha Z-band foram vendidas no mercado mundial, sendo 2,5 milhões no Brasil. Anders Gustafsson, CEO da Zebra, relaciona o aumento da demanda ao processo de digitalização dos hospitais e da administração de medicamentos identificados com códigos de barras, o que requer a digitalização pulseira para a identificação do paciente.
Uma estatística do Instituto de Medicina dos Estados Unidos dá a medida da importância do uso de pulseiras de identificação: mais de 100 mil americanos morrem anualmente por conta de erros médicos evitáveis. No Brasil não há dados oficiais sobre estas ocorrências, mas estimativas apontam que existem mais de 10 mil processos movidos contra médicos em tribunais no país.

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