Na Carolina do Norte, EUA, um novo programa educacional combina o ensino de baseball e softball com as mais avançadas tecnologias. O SAS desenvolveu o The Batting Lab, uma experiência interativa que usa inteligência artificial (IA), visão computacional, analytics e Internet das Coisas (IoT) para ajudar crianças a melhorarem suas tacadas e desempenho no esporte. Consequentemente, os pequenos esportistas desenvolvem a confiança no uso de dados e analytics, um elemento fundamental da tão necessária alfabetização de dados.
O The Batting Lab é um programa de seis semanas que utiliza uma gaiola tecnológica de rebatidas, cheia de sensores e câmeras, para capturar a posição do batedor, a rebatida e os detalhes do voo da bola. Com IA, visão computacional, analytics e IoT, dados de posição e balanço (swing) são analisados em tempo real, gerando feedback e sugestões de aperfeiçoamento que aparecem instantaneamente em monitores dentro da gaiola, nas paredes e no chão. Confira aqui o vídeo sobre o projeto.
Os sensores e as câmeras do The Batting Lab coletam mais de 50 mil pontos de dados por rebatida. Em uma única sessão, com 50 rebatidas, são mais de 2.5 milhões de pontos de dados analisados. O batedor vê como melhorar a distribuição de peso, a posição das mãos, os movimentos do corpo e outros fatores.
Para definir o modelo da rebatida perfeita, o The Batting Lab analisou centenas de rebatidas de jogadores de elite – incluindo jogadores dos times de baseball e softball da Universidade Estadual da Carolina do Norte – e usa isso para ajudar a orientar os novos batedores.
Em resumo, o Batting Lab aplica ciências de dados para ajudar crianças a usar melhor tanto as estatísticas quanto seus tacos de baseball, unindo esporte e números. Dessa forma, torna dados e análises mais acessíveis, relevantes e divertidos. O SAS acredita que incentivar a alfabetização de dados ajudará esses jovens a prosperarem em um mundo cada vez mais movido por dados e análises.
"A competência estatística é uma exigência em diversos campos atualmente. Eu sei que eu não teria uma carreira no baseball sem conhecimento de dados e analytics", afirma Sig Mejdal, gerente-geral adjunto do Baltimore Orioles, expert em sabermétrica (método de análise do desempenho no beisebol por meio de estatísticas) e ex-engenheiro da NASA.
"Eu entendi que, com o projeto Batting Lab, o SAS busca inspirar uma nova geração de cidadãos que irá dominar dados e trabalhar para resolver muitos de nossos desafios mais sérios com dados e analytics. O projeto introduz habilidades que as crianças precisarão quando forem profissionais de engenharia, medicina, governo e tantas outras áreas", completa Mejdal.
A escolha do baseball para a criação do projeto se deu por conta das características do esporte que, assim como o softball, é mais estático que outras modalidades, permitindo uma medição de movimentos muito precisa. Embora o The Batting Lab possa ajudar as crianças a melhorar as tacadas do baseball, o resultado mais importante é prepará-las para o futuro, passando confiança no trabalho com dados e análises.
"Nave espacial" e Data Playbook
"Achei que seria uma gaiola normal cheia de câmeras", diz Genkai Sharmin, 12, membro do primeiro grupo de crianças que experimentou o The Batting Lab. "Fiquei muito surpreso. Foi um choque. Parecia uma nave espacial. Consigo ver onde estou errando. Um técnico me diria, mas talvez eu não conseguisse entender de verdade. O The Batting Lab me mostra onde posso melhorar", afirma.
Embora nem todo mundo possa experimentar a gaiola de rebatidas do The Batting Lab, todos se beneficiam do projeto. Já está sendo oferecido um manual de dados para ser usado em casa, como uma versão online do programa, para que pais e filhos possam monitorar progresso via planilhas e receber orientações. Conforme as crianças melhoram as habilidades de rebatida, elas ganham mais confiança no uso de dados e analytics para alcançar seus objetivos. O Data Playbook está disponível aqui.
"O The Batting Lab transforma dados e analytics em diversão. Logo de cara, as crianças usam dados para melhorar a posição do corpo e a rebatida", conta Lucy Kosturko, gerente de programas educacionais do SAS. "Nosso objetivo é que as crianças na gaiola de rebatidas e aquelas que usam o manual em casa se sintam mais confortáveis com a aplicação de dados na resolução de problemas, aperfeiçoem uma habilidade e compreendam melhor seu mundo".