A diversidade e inclusão na área de tecnologia são temas de extrema importância e vêm ganhando destaque nos últimos anos. Superar estereótipos e barreiras é essencial para atrair talentos diversos e preencher a lacuna de mão de obra qualificada, porque promove a variedade de perspectivas, experiências e habilidades necessárias para impulsionar a inovação.
Infelizmente, a indústria enfrenta desafios em relação à representação de pessoas de menor poder aquisitivo, que são frequentemente excluídas de cargos de liderança e em equipes de desenvolvimento tecnológico.
Para superar essas barreiras é necessário implementar ações concretas. Primeiramente, é fundamental desconstruir pré julgamentos que seguem enraizados na sociedade, promovendo a conscientização e o diálogo sobre a importância da diversidade e o impacto positivo que ela traz para a inovação e o sucesso dos negócios.
Além disso, as empresas devem adotar políticas e práticas inclusivas, garantindo que as oportunidades sejam acessíveis a todos. Isso inclui revisar os processos de recrutamento e seleção, garantindo que não haja viés inconsciente, além de promover programas de capacitação e desenvolvimento que sejam acessíveis a pessoas de diferentes origens e habilidades.
As organizações também podem estabelecer parcerias com instituições de ensino e comunidades locais para criar programas que incentivem a participação de grupos sub-representados na área de tecnologia. Isso pode incluir bolsas de estudo, programas de mentoria, estágios e iniciativas de conscientização para jovens.
Empresas da área de tecnologia que demonstram a importância da representatividade têm melhor desempenho financeiro e são mais inovadoras. A distinção de ideias e perspectivas impulsiona a criatividade e a solução de problemas, levando a produtos e serviços mais relevantes e adequados para uma sociedade diversa.
Para preencher a lacuna de mão de obra qualificada, é necessário também incentivar a educação e o desenvolvimento de habilidades na área da tecnologia desde as fases iniciais da educação formal. Isso envolve a criação de programas educacionais inclusivos, acesso a recursos de aprendizado e a promoção de modelos de referência que inspiram e encorajam indivíduos de diferentes origens a seguirem carreiras ligadas a tecnologia.
As empresas também precisam estar mais abertas e dispostas a aceitar profissionais que buscam formação com a oferta de cursos livres, que geralmente se concentram em áreas específicas do conhecimento. As modalidades são voltadas para habilidades técnicas, como programação, design gráfico, marketing digital, entre outros, ou podem abordar temas mais amplos, como empreendedorismo, desenvolvimento pessoal e idiomas. Essa abordagem permite que os alunos direcionem seus estudos para áreas de interesse ou necessidades profissionais específicas.
Ainda dentro deste formato, o aprendizado deve ser prático e aplicável diretamente no mercado de trabalho, porque tendem a ser mais focados em habilidades específicas e práticas do que em teorias acadêmicas. Além disso, são mais acessíveis financeiramente se comparado aos cursos tradicionais oferecidos por instituições de ensino formal. Por serem mais econômicos, permitem que um maior número de pessoas tenha acesso a oportunidades de aprendizado e desenvolvimento, com opção de pagamento parcelado ou descontos, tornando-os ainda mais acessíveis para diferentes públicos.
A área de conhecimento está em constante evolução, principalmente no contexto tecnológico. Os cursos livres têm a vantagem de se adaptar e atualizar rapidamente para atender às demandas do mercado. Dessa forma, eles conseguem abordar as tendências e as tecnologias mais recentes, oferecendo aos alunos a oportunidade de se manterem atualizados e relevantes em suas áreas de interesse.
Rodolfo Mori, Ex-eletricista e hoje Programador Sênior, Empresário no mercado de tecnologia e fundador do método DevClub.