O uso do pregão eletrônico nas compras públicas, entre janeiro e junho deste ano, gerou uma economia de 23% para o governo federal. Neste período, o uso desta modalidade de licitação resultou numa economia de R$ 2,5 bilhões nesses gastos. O levantamento foi feito pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, com base no valor de referência dos produtos e bens adquiridos, a partir de dados do portal de compras do governo federal (Comprasnet).
Nos seis primeiros meses deste ano, foram gastos R$ 11,8 bilhões por meio de 12.159 certames licitatórios. Do total das aquisições públicas, cerca de R$ 5,7 bilhões foram utilizados para a compra de materiais e R$ 6,1 bilhões para a contratação de serviços. A maior parte desses processos de licitação, cerca de 93%, foi efetivada por meio do pregão eletrônico, com uma despesa de R$ 8,5 bilhões.
Em relação às maiores aquisições, os serviços de engenharia que envolvem serviços de estudos e projetos de rodovias, por exemplo, foram os mais contratados pela administração pública federal no período, com cerca de R$ 1,4 bilhão. Já os equipamentos e artigos para uso médico, dentário e veterinário ficaram em segundo lugar, com aproximadamente R$ 1,1 bilhão.
Dados regionais
Minas Gerais e o Distrito Federal foram as unidades da federação que mais utilizaram o pregão eletrônico em suas compras. O estado de Minas foi o que mais utilizou a modalidade em quantidade processos: foram realizados 1.437 certames nos seis primeiros meses de 2012. O Distrito Federal se destacou na utilização do pregão eletrônico em valor, foram gastos cerca de 2,4 bilhões.
Entre 2007 e 2012, a utilização do pregão eletrônico apresentou uma evolução de 42%. Em valores monetários, o crescimento foi de 25% no referido período dos últimos cinco anos.