Executivos se dizem confiantes com economias emergentes

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Apesar da perspectiva econômica mundial sombria, os executivos estão confiantes em relação aos negócios nos mercados emergentes. A grande maioria deles (87%) disse estar otimista ou muito otimista quanto às possibilidades de aumento do faturamento nos próximos dois anos, segundo pesquisa recente da Economist Intelligence Unit, patrocinada pela BT Global Services, que ouviu mais de 1,3 mil executivos de 15 economias em desenvolvimento.

Os resultados apontam para um novo espírito de colaboração entre empresas nacionais e multinacionais estrangeiras de maneira a compartilhar os escassos recursos para impulsionar o crescimento. No total, 58% dos entrevistados acreditam que a colaboração é importante ou muito importante para seu sucesso futuro nesses mercados.

O relatório, intitulado "Ahead of the game: Succeeding in Emerging Markets", aponta, ainda, que mais de um quarto (27%) dos que responderam à pesquisa só consideram "aceitáveis" margens de lucro superiores a 35%.

Os executivos acreditam que a chave para o sucesso está em responder à demanda por produtos e serviços de alta qualidade. Aproximadamente seis de cada dez empresas (56%) consideram ser este um fator de sucesso mais importante que o preço. Uma parte significativa dos executivos ouvidos (24%) ressalta a importância de uma marca forte, e alguns executivos inclusive argumentam que a lealdade à marca é hoje maior em mercados emergentes do que em mercados maduros.

Vistos como um todo, o resultado sugere que as empresas ocidentais que entram nos mercados emergentes devem utilizar sua força financeira, assim como a de suas marcas e competência administrativa para alcançar um rápido crescimento. Ao mesmo tempo, empresas nacionais consideram possuir uma vantagem importante sobre as empresas estrangeiras no que diz respeito ao conhecimento do mercado local e contatos.

As diferentes vantagens de empresas estrangeiras e de empresas nacionais tornam tanto umas quanto as outras confiantes quanto à própria competitividade. Tanto as empresas nacionais (81%) como as estrangeiras (82%) acreditam que estão bem posicionadas para o sucesso em mercados emergentes.

A infra-estrutura física – itens como estradas e suprimento de energia elétrica – e a infra-estrutura de comunicações não são mais vistas como uma grande barreira ao crescimento. Na maioria dos países onde a pesquisa foi realizada houve investimentos significativos para a melhoria das condições de infra-estrutura.

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