Poucas empresas protegem transações financeiras nos dispositivos dos clientes

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De acordo com uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e pela B2B International em 27 países, incluindo o Brasil, somente 52% das empresas financeiras e 46% das empresas que operam no e-commerce acreditam que precisam adotar medidas reforçadas para proteger transações financeiras de seus consumidores. Ainda menos empresas deste setor fornecem proteção para os dispositivos de seus clientes.

As companhias de e-commerce são as menos focadas em proteger operações financeiras – 16% dizem que não estão interessadas em instalar soluções de segurança especiais contra fraudes on-line e apenas 38% estão dispostas a investir nessas ferramentas.

No geral, 30% das empresas que trabalham com fluxos de caixa na Internet não fornecem e não planejam fornecer proteção para os dispositivos de seus clientes durante as transações – mesmo este sendo o ponto mais fraco na cadeia de segurança e que poderia acarretar em perda de dinheiro para os consumidores e perda de lucros e reputação para as organizações. 28% das companhias não se preocupam com a instalação de software antifraude em dispositivos móveis dos clientes, enquanto 30% não tentam proteger a sua própria infraestrutura de informação contra a fraude. Esta atitude indiferente à proteção dos pagamentos pode levar a um feedback negativo dos clientes: três quartos dos usuários esperam que as empresas financeiras assumam a responsabilidade pela segurança de todos os seus dispositivos e 40% dos entrevistados tem certeza de que a empresa os reembolsaria em caso de perda de dinheiro.

No entanto, como mostram as estatísticas da Kaspersky Lab, o número de ameaças virtuais visando dados financeiros de usuários individuais está crescendo constantemente. Por exemplo, de acordo com a Kaspersky Security Network, a quantidade de ataques que usam software malicioso bancário chegou a 1,4 milhões no período entre 19 de maio e 19 de junho de 2014, um aumento de 15% em relação ao período que corresponde de 19 de abril à 19 de maio.

"Os criminosos estão menos propensos a roubar bancos, correndo e gritando 'Isto é um assalto!' antes de disparar para o teto. Mais e mais crimes migram para o mundo online. os cibercriminosos visam bancos, e atuam por meio dos elos mais frágeis da cadeia – dispositivos de clientes e as transações financeiras online realizadas com esses aparelhos. A fim de proteger os consumidores e seu dinheiro – e, consequentemente, a reputação da empresa – as organizações financeiras são incentivadas a utilizar soluções integradas e de multicamadas que proporcionam a prevenção da fraude proativa para maximizar a eficácia e aperfeiçoar a experiência do usuário. O uso de uma plataforma unificada que fornece proteção tanto no terminal do cliente como dentro do ambiente do banco, fornece o contexto dirigido e prevenção abrangente que soluções pontuais não entregam", afirmou Ross Hogan, diretor Global da Divisão de Prevenção a Fraudes da Kaspersky Lab.

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