Politec quer capacitar 40 mil profissionais de TI

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A Politec espera obter no Brasil os mesmos resultados das Filipinas e em um ano treinar cerca de 40 mil profissionais de TI de nível médio. Com esse objetivo, a prestadora de serviços lançou oficialmente no último sábado, dia 21 de outubro, no Brasil o programa Jedi (Java Education Development and Iniciative).

O programa Jedi foi apresentado durante o XI Encontro Politec de Tecnologia, que este ano teve como tema central "Talento impulsionando a liderança de nossos clientes". O evento foi realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF) e reuniu cerca de 1,5 mil participantes entre funcionários, parceiros e clientes.

O Jedi é inspirado em um modelo implantado nas Filipinas e se transformou em um projeto internacional abraçado pela Sun e a comunidade de Java. No Brasil, o programa é apoiado pela Politec e será disseminado pelo Brasília Java Users Group (DFJug).

Como funciona

Também participam da iniciativa a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Borland. A primeira vai oferecer seus telecentros espalhados pelo Brasil para treinamento dos futuros talentos, enquanto a produtora de software cuidará da gestão dos cursos.

O Jedi conta com cursos que serão ministrados em módulos e aberto para os jovens que quiserem aprender uma nova profissão com especialização em linguagem Java, uma das mais usadas atualmente no desenvolvimento de novas aplicações. Os alunos vão cursar as aulas a distância e farão provas presenciais. A capacitação dos novos talentos levará dois anos.

Filipe Rizzos, membro do conselho da Politec, acredita ser possível formar 40 mil profissionais em um ano, como aconteceu nas Filipinas. Ele informa que o projeto começa em 2007 com um piloto em Brasília e depois será estendido para outras regiões do País.

"O Jedi tem um impacto social, pois vai colocar muitos jovens no mercado de trabalho e gerar renda. A iniciativa vai alavancar a capacitação técnica no País e colocar novos profissionais à disposição da indústria", afirma.

Para Hélio Santos de Oliveira, presidente da Politec, o Jedi vem para ajudar o Brasil a resolver o déficit profissional de TI e tornar o País mais competitivo nas operações de offshore.

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