Participação da mulher em TI cresce 11% em 10 anos no Brasil

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A participação da mulher em atividades relativas à prestação de Serviços de TI, no Brasil, cresceu 11% entre os anos de 2007 e de 2017, destacou um estudo realizada pela Assespro-PR e o Departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná.

Os vínculos de emprego entre o público feminino passaram de cerca de 97 mil para 107 mil no período. Contudo, a evolução apresentou um ritmo três vezes inferior ao do Total da Economia no qual a evolução dos postos de trabalho ocupados por mulheres foi de 33%. 

Segundo o levantamento, isso acontece porque a maioria das mulheres tendem a escolher a área de humanas. A comparação, em âmbito nacional, da participação feminina em Serviços de TI, com outras atividades profissionais, revela que as Ciências Exatas concentram a maioria dos empregados do gênero masculino.

No caso das engenharias, a proporção de gênero feminino é de 18% para 82% do masculino. Em TI, esta proporção fica em 80% (homens) e 20% (mulheres). Já em Medicina a participação feminina é mais equilibrada (46%), enquanto que em atividades das Ciências Sociais Aplicadas (Direito e Economia, Administração e Contábeis) há um predomínio do gênero feminino no pessoal ocupado, 52% e 51%, respectivamente.

Estes insights, o avanço das mulheres no setor e as oportunidades de mercado abertas a elas em empresas de TI estarão entre os assuntos abordados em uma palestra durante o Futurecom 2019. Quem explanará sobre o tema será a palestrante Ana Lucia Bittencourt Starepravo, diretora adjunta de Mulheres na Tecnologia da Assespro-PR.

Ana é empreendedora, fundadora da Genialnet – empresa especializada em tecnologias para o segmento de refeições coletivas e alimentação escolar e que atende mais de 200 clientes em todo o Brasil. Além disso, participa do MEX Brasil – Mulheres Executivas, importante espaço criado em 2005 que busca propiciar o fortalecimento das mulheres no ambiente corporativo.

Ela também possui uma história de vida marcada por muitas mudanças. Da carreira de modelo, foi para a Matemática, e depois para Propaganda e Marketing. Posteriormente, trabalhou na setor de hotelaria até ir para a área de tecnologia e fundar a sua empresa.

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