A Motorola está de olho na possível instalação de uma rede de missão crítica para apoio à organização e à segurança dos Jogos Pan-americanos que serão realizados em 2007 no Rio de Janeiro.
Seria um investimento da ordem de algumas dezenas de milhões de dólares, prevê o gerente de negócios da área de soluções para governo e empresas da Motorola, Bruno Nowak. O executivo participou nesta quinta-feira, 23/3, do Fórum de Tecnologia em Segurança Pública e Esportes para o Pan (Segpan), no Rio de Janeiro.
O ideal, no entender do executivo, seria instalar uma rede de rádio para a comunicação dos organizadores e, paralelamente, fazer uma expansão e atualização da rede usada por serviços de segurança e de utilidade pública, como polícia, bombeiros, ambulâncias e guarda municipal.
Foi assim em outros eventos de grande porte como as olimpíadas de Atenas e de Sidney, nos quais a Motorola foi uma das fornecedoras da solução. Para o Rio de Janeiro, onde muitos serviços públicos utilizam rádios em UHF, o melhor seria o uso de uma rede no chamado Padrão 25, que aproveitaria os equipamentos analógicos legados.
Não houve até o momento qualquer sinalização por parte dos governos federal, estadual e municipal de instalar uma nova rede de comunicação para o Pan-americano.
Faltando cerca de um ano e meio para o início do evento, o prazo pode ficar demasiadamente curto para a implementação de uma rede adequada. Nas olimpíadas de Atenas, a rede foi instalada em oito meses, após muita correria.