Pernambuco inclui lan houses em programa de capacitação de estudantes

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A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma) de Pernambuco lança nesta quinta-feira, 25, a segunda ação do programa de inclusão digital que utiliza as lan houses para promover a qualificação de estudantes em tecnologia da informação.
A meta do programa é atender 90 municípios, formando 270 gestores (três por município, sendo um para cada lan house), e beneficiar 27 mil pessoas em todo o estado no prazo de seis meses.
"Essa é a nossa meta. No entanto, isso dependerá do interesse dos proprietários das lan houses no estado. Eles terão que se habilitar no programa e participar de um edital que será lançado pela Sectma", explica o secretário executivo de Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Sectma, Anderson Gomes.
O programa teve início na semana passada em oito municípios do interior do estado e vem sendo desenvolvido em parceria com Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
A segunda fase do programa, de formação digital, contemplará jovens matriculados a partir do 2º ano do ensino médio ou que já tenham concluído o nível escolar e tenham entre 19 e 24 anos. O módulo prevê a profissionalização, num período de dez meses, em programação para o desenvolvimento de sistemas web 2.0. Segundo o programa, em quatro anos serão beneficiados 2 mil jovens. Os cursos serão realizados em parceria com centros tecnológicos, laboratórios e centros de referência em educação.
"De acordo com pesquisas do Ministério da Ciência e Tecnologia, até 2012 a indústria brasileira de TI enfrentará um escassez de cerca de 210 mil profissionais. Queremos conciliar o espaço de lazer das lan houses com esse modelo de formação profissional", explica a secretária de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Luciana Santos.
Nesta segunda fase do projeto, um terceiro módulo ainda selecionará jovens com alto nível de empregabilidade para realizar programas de residência em TI, com possibilidade de emprego na própria instituição em que foram capacitados. Serão atendidos 500 alunos num período de quatro anos.

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