Apesar de o Brasil ser o quinto maior mercado de smartphones do mundo, com 89,5 milhões de aparelhos, segundo estudo da GSMA (GSM Association), a mobilidade ainda é caminho a ser aberto pelo mercado corporativo. De acordo com a consultoria IDC, em média 21% da força de trabalho das empresas acima de 500 funcionários utilizam algum tipo de aplicação móvel, incluindo voz. Este percentual que cai para 16,8%, se consideradas apenas aplicações de dados.
Mesmo com esse nível de adoção, estudo recente da consultoria IDC mostra que as empresas acreditam na mobilidade como ferramenta para aumento de produtividade e ganho de eficiência. O coordenador de Telecomunicações da IDC Brasil, João Bruder, esclarece, no entanto, que a decisão quanto ao modelo do aparelho a ser adquirido ainda varia de acordo com a função desempenhada pelo profissional.
"Se precisar apenas voz, a escolha da empresa será um aparelho mais econômico. Já quando há demanda para o uso de aplicativos, como email, CRM (Customer Relationship Management), etc., a opção será um celular mais potente, e toda a estratégia de mobilidade da corporação vai a reboque desta decisão", afirma João Bruder.
Aplicativos corporativos
O número de profissionais utilizando dispositivos pessoais no trabalho, de acordo com a consultoria, se aproxima da base de smartphones utilizados no ambiente corporativo (14,5%) e é a tendência que mais cresce, devendo superar os dispositivos corporativos, a médio prazo, de acordo com projeções da IDC. Segundo Bruder, as empresas escolhem o profissional e a função que precisa de mobilidade, mas se outro profissional decide usar o seu dispositivo pessoal, ela não proíbe e, em muitos casos, até permite a instalação de aplicativos empresariais.
O principal deles é o email, que lidera a base instalada corporativa estando presente em 82% dos smartphones; em segundo lugar vêm os aplicativos de troca de mensagens – presentes em metade das corporações; e depois as soluções de conferência e colaboração, adotadas por uma 1/5 das empresas. "Os aplicativos utilizados hoje ainda são muito simples, mas por uma questão de maturidade", diz Bruder, lembrando que o crescimento acentuado da base de smartphones ocorreu nos últimos quatro anos. "Os smartphones começaram a ser vendidos apenas em 2010", reforça.
Entre as verticais com uso mais intensivo de mobilidade, Bruder identifica que os setores de comércio e serviço lideram o uso de soluções móveis. "São setores que identificam os benefícios da mobilidade com mais facilidade", comenta.
A Embratel Claro Empresas, que desenvolve suas soluções de mobilidade corporativa, confirma os clientes dos setores de distribuição de alimentos e bebidas e farmacêutico, como os mais intensivos.
"Desenvolvemos aplicações diretamente ligadas aos negócios dessas empresas, que possuem grandes times comerciais, geografia de atendimento complexa e abrangente e forte demanda por agilidade na área logística", afirma Jacinto Miotto, Diretor Executivo da Embratel e Claro Empresas.
Apostando em inovação, a empresa está reforçando a estratégia de Telepresença também no ambiente móvel. "Adotamos o modelo em nuvem para fornecer todo o ambiente computacional necessário ao cliente, incluindo ambientes redundantes, de maneira que não seja mais preciso se preocupar com os custos de manutenção, operação, treinamento e atualização tecnológica do hardware envolvido na prestação do serviço", diz Miotto. A ideia, de acordo com ele, é conectar equipes a qualquer hora e em qualquer lugar, com alta performance e segurança. "Com a aplicação que será embarcada nos PCs, notebooks, tablets e smartphones, será possível trocar informações em tempo real por mensagens instantâneas, bem como identificar a disponibilidade do interlocutor, a partir de uma interface gráfica e amigável, tanto em PCs e Macs quanto em iPhones e Smartphones com Android", antecipa Miotto.
Na área de segurança, a Embratel Claro Empresas oferece como diferencial o MDM (Mobile Device Management) na modalidade de serviço. A solução, segundo a IDC, ainda se restringe a 7% das empresas no Brasil, o que representa grande potencial de crescimento. "Há medo da questão segurança, mas poucas empresas endereçam soluções nesta área", afirma Bruder, relacionando o pequeno market share ao risco das informações que circulam no ambiente móvel. "Quase todos têm email, mas se o funcionário é desligado da empresa ou perde o telefone, o gestor de TI vai ao servidor e desliga o email daquela pessoa. Ela não vai receber novos emails e o que está velho entra no cesto dos riscos", diz o analista.
Com MDM, no entanto, o consultor considera que o risco se aproxima de zero, o que, de acordo com a consultoria, justifica a expectativa de que este mercado triplique nos próximos 12 meses, saltando dos atuais 7% para 21%.
"A Embratel Claro Empresas se posiciona como uma parceira apta a oferecer uma solução completa e integrada para o cliente, com acesso seguro a dados, sistemas e ferramentas essenciais à sua rotina profissional, por meio de dispositivos móveis, não importa a hora ou o lugar de acesso.", finaliza Miotto.