Ninguém pode negar que vivemos a era da tecnologia. Em um mercado responsável por viabilizar a democratização digital e o acesso à informação global, é natural que a geração de empregos ande no mesmo fluxo. E, além do grande número de oportunidades no segmento, os profissionais de TI estão entre os mais valorizados e reconhecidos financeiramente.
Mas, afinal, vale a pena trocar de carreira? A resposta é sim, desde que o profissional faça a escolha certa do que realmente quer seguir. Hoje, uma das áreas de tecnologia mais promissoras e fáceis de se especializar é a de low-code, pois como o nome já diz, trabalha com pouco (ou nenhum) código de programação. A ferramenta representa uma forma mais rápida e eficiente de tirar ideias do campo da imaginação e criar aplicações que trazem soluções reais. Além disso, o desenvolvimento em low-code é uma das áreas que mais cresce no setor de tecnologia.
A abordagem de desenvolvimento permite que os usuários criem aplicativos usando interfaces visuais e ferramentas de arrastar e soltar em vez de escrever código manualmente. Isso significa que qualquer pessoa, mesmo com nenhum ou pouco conhecimento em programação pode ingressar na carreira e estar em meio a esses projetos.
Como o low-code permite criar aplicativos mais rapidamente do que a programação manual, os usuários também conseguem prototipar e experimentar ideias com mais rapidez. Isso pode ser particularmente útil para aqueles que estão tentando adquirir novos conhecimentos e habilidades na área de tecnologia, pois permite que experimentem e aprendam mais rapidamente.
Outra vantagem do modelo é o preço das aplicações. Com custo menor de entrada do que a programação manual, surge maior vantagem para quem está investindo, pois pode ser menos dispendioso aprender as habilidades necessárias para entrar nesse campo.
As possibilidades são muitas, mas também é preciso ter alguns direcionamentos na hora de se dedicar à nova empreitada. Embora o low-code não exija um conhecimento profundo de programação, é importante ter uma base de conhecimento em lógica de programação, arquitetura de sistemas e estruturas de dados, bem como avaliar se os conhecimentos prévios são suficientes para a área.
Outro ponto a ser destacado é que existem várias plataformas de low-code disponíveis no mercado, e cada uma tem suas próprias vantagens e desvantagens. É importante avaliar quais são mais adequadas ao seu perfil e à sua experiência.
Depois dessas observações, é fundamental investir em capacitação para adquirir os conhecimentos necessários e aprofundar os já existentes. Há cursos online, tutoriais, livros, comunidades e eventos específicos que podem ajudar nesse processo. E, por fim, iniciar os testes práticos. Como em qualquer outra habilidade, a prática é fundamental. É importante dedicar tempo para a criação de aplicativos em plataformas de low-code a fim de adquirir experiência e aperfeiçoar o trabalho.
À medida que mais empresas adotam a abordagem de desenvolvimento de low-code para criar aplicativos, há uma crescente demanda por profissionais que possam ajudar a criar e gerenciar esses aplicativos. Isso pode significar que há mais oportunidades disponíveis para aqueles que estão migrando para a área de tecnologia e que têm afinidade, além de habilidade com low-code. Ainda há muito o que explorar, mas, com tantas respostas favoráveis, não há como fugir de uma tendência: a profissão vai crescer e quem escolhê-la pode se dar muito bem.
Rafaela Carazzai, Gerente de Gente e Gestão na TrueChange.
