A Vivo pretende concluir dentro de aproximadamente um ano o processo de centralização dos sistemas de faturamento de suas seis operadoras regionais.
O projeto foi iniciado há dois anos, após a fusão entre Portugal Telecom e Telefónica Móviles. Hoje, já funcionam com a mesma plataforma de billing as operações da empresa nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Juntos, esses Estados geram cerca de 255 milhões de bilhetes de voz por mês, o que representa metade do total da Vivo.
A plataforma escolhida pela companhia é a Atlys, fornecida pela Convergys. Trata-se do mesmo sistema que era utilizado pela Telesp Celular.
O próximo passo será integrar os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, o que está previsto para outubro deste ano. O prazo pode ser adiado para o começo de 2006 caso entenda-se que há risco de as mudanças atrapalharem as vendas do Natal. Em seguida, faltarão apenas as operações na Bahia e nos Estados do Centro-Oeste e Norte que compunham a antiga TCO.
O projeto, apelidado internamente de Atena, é expressivo. Envolve cerca de 300 pessoas, sendo 200 da Convergys, e as demais da Vivo. A plataforma de billing prepara as contas dos clientes pós-pagos da operadora, que hoje são mais de 6 milhões. O investimento financeiro no projeto não é divulgado.
?Uma das vantagens de centralizar o sistema de billing é agilizar e simplificar o lançamento de novos serviços e produtos, que não precisam mais ser testados em seis sistemas diferentes de billing?, explica Cláudio Pestana, gerente de faturamento da Vivo e coordenador do projeto. Ele destaca também, entre outros benefícios, a padronização de processos internos e a redução de custos operacionais.
O executivo participou do seminário latino-americano de Billing, OSS e BSS, realizado no Rio de Janeiro.