Exportação de offshore de TI deve atingir US$ 3 bilhões

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As empresas brasileiras de software e serviços de TI devem exportar até o fim deste ano US$ 3 ilhões e atingir a cifra de US$ 3,5 bilhões em 2010. A estimativa é do presidente da Brasscom, Antonio Gil, ao divulgar nesta quinta-feira, 24, o relatório "Brasil TI-BPO Book", que serve como referência sobre as potencialidades do país para os compradores de serviços de offshore outsourcing de TI.
Segundo ele, os investimentos de TI de uma empresa representam 6% do faturamento e, portanto, buscar alternativas que reduzam o custo, aliadas às melhores práticas, é um fator importante na tomada da decisão das empresas na hora de terceirizar, suplantando até argumentos nacionalistas ou protecionistas dos paises contratantes.
Para dar respaldo às iniciativas de exportação, a entidade conta com o apoio da Apex, que deu início neste ano a um novo programa de incentivos, com investimentos da ordem de R$ 14 milhões e mais igual valor que deverá ser aplicado pelas 330 empresas que fazem parte do programa, que, além das atividades com a Brasscom, apoiam os parques tecnológicos em parceria com a Anprotec (associação que congrega os parques tecnológicos) e com a Softex, que encampou também o programa ActMinds, que reúne dez empresas exportadoras da região de Campinas, no interior de São Paulo.
Segundo André Limp, gestor de projetos da Apex (Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos), além do apoio das iniciativas junto com a três entidades, a agência tem o papel estratégico de trabalhar como catalisador internacional, fornecendo suporte aos empresários em seus escritórios em diversos países, além das missões comerciais para abrir novos mercados.
"A iniciativa privada e o governo brasileiro estão sintonizados em torno dos objetivos ambiciosos na direção de posicionar o país como um player global cada vez mais relevante e estratégico em TI e BPO. Aos poucos, as metas definidas pela Política de Desenvolvimento Produtivo, lançada em 2008 pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, têm de ser cumpridas", explicou Gil.
Ele ressaltou ainda que o setor de TI e BPO [terceirização de processos] movimentou US$ 59,1 bilhões em 2008, o que credencia o país a disputar o mercado offshore, cujas receitas mundiais totalizaram US$ 84 bilhões. Incluindo as exportações e as áreas de TI que integram a estrutura de empresas brasileira de todos os setores econômicos e o mercado de Comunicações, que registrou uma receita de US$ 80 bilhões, o complexo TIC atingiu US$ 139,1 bilhões, 7% do PIB brasileiro.
Outras ações
Além de editar o "Brasil TI-BPO Book" com uma extensa base de informações relevantes para contratantes e investidores que querem ter um panorama do país, como políticas voltadas para a indústria de TI, formação educacional e de recursos humanos, infraestrutura e comunicações etc., a Brasscom também vai deflagrar uma campanha publicitária nos Estados Unidos para mostrar o potencial das empresas brasileiras.
A entidade pretende também abrir um escritório em Chicago e outro em Londres, com profissionais contratados, para dar acompanhamento e suporte aos empresários brasileiros.ros.

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