No dia 28 de setembro, termina o prazo para que os marketplaces se adequem à regulamentação do Banco Central (BC), que exige que as liquidações das transações feitas via cartão de crédito e débito no país sejam centralizadas na Câmara Interbancária de Pagamentos (CIP). Precisam aderir à norma marketplaces que movimentaram acima de R$ 500 milhões nos últimos 12 meses.
Hoje, nos marketplaces, o fluxo de pagamento funciona da seguinte forma: o comprador paga com cartão, a adquirente de cartão processa o pagamento e deposita na conta do marketplace, e este repassa o dinheiro aos vendedores. Por receber e repassar esse dinheiro, o BC entende que o marketplace é um subcredenciador, já que faz a ponte entre adquirentes e estabelecimentos comerciais. Com a centralização, o processo ficará mais simples porque todas as informações serão enviadas diretamente à CIP, responsável pela liquidação e repasse aos envolvidos no processo de pagamento.
Para se adaptar à regulamentação, o marketplace necessita de uma infraestrutura tecnológica que demanda tempo e investimento, além de passar por um processo de homologação ou contratação de subadquirentes. Como a estruturação de serviços financeiros não é o core business dessas empresas, uma opção é a contratação de um intermediador de pagamentos, que oferece a tecnologia necessária para cumprir as exigências do BC.
Para fazer essa intermediação, o marketplace pode contratar, por exemplo, o serviço da Zoop, empresa de tecnologia para meios de pagamentos e serviços financeiros. Com foco em B2B, a fintech habilita negócios a criarem soluções próprias de pagamentos e serviços de movimentação financeira.
A Zoop possui um sistema compatível com o da CIP e se encarrega de todos os trâmites necessários para que a operação seja centralizada na Câmara, desde a conexão com a tecnologia necessária, a integralização dos arranjos das bandeiras com as quais transaciona e o split de pagamento, ou seja, a divisão do pagamento entre os parceiros do negócio.