O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) apresentou a última etapa das medidas para a implementação do projeto Gerência de Porta 25, conjunto de políticas e tecnologias para implantar um sistema de redução de spams originados em redes domésticas do país. A campanha deve ser concluída até o fim do ano.
Para que essa fase seja cumprida, as prestadoras de serviços de telecomunicações passarão a gerenciar o envio de mensagens enviadas por redes residenciais pela porta 25. De acordo com o comitê, somente usuários que utilizam programas leitores de e-mails como Outlook, Thunderbird, entre outros, em redes residenciais, precisam alterar a porta de envio de mensagens de “25” para “587”, para continuar a enviar e-mails normalmente.
Com a troca da configuração, as redes que fornecem acesso residencial podem impedir conexões com destino à porta 25, cessando o abuso por spammers sem afetar o consumidor. Já a troca de mensagens entre servidores continua ocorrendo na porta 25.
Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países com mais endereços IP listados em listas de spams, atrás apenas de Índia, Vietnã e China, segundo o órgão. “O Brasil não é um grande emissor de spams, mas tem sido abusado para entregar mensagens que têm origem e destino no exterior”, explica Henrique Faulhaber, conselheiro do CGI.br e coordenador do projeto Gerência de Porta 25.