Três anos após seu lançamento, o serviço de microblog Twitter tem atraído um número cada vez maior de internautas – atingiu a marca de 7 milhões de visitantes únicos em fevereiro –, mas o rápido crescimento ainda não se traduziu em receitas significativas para o site. Outras empresas, porém, estão tentando lucrar com a popularidade do Twitter e experimentando modelos de negócios que incorporam parte da ferramenta gratuita de envio e recebimento de mensagens com até 140 caracteres.
Os principais modelos são a veiculação de publicidade que aparece ao lado dos textos que são filtrados por tema ou as próprias marcas se promovendo por meio da ferramenta de microblog.
A start-up alemã de publicidade em novas mídias Magpie & Friends, por exemplo, começou a pagar os usuários para receberem os seus anúncios em seus tweets (mensagens enviadas pelo twitter). A empresa utiliza um sistema de leilão em que os potenciais anunciantes dão lances em palavras-chave às quais desejam associar os seus anúncios.
Com a proposta na mão, a companhia as reenvia para os usuários e, com a permissão deles, repassa os anúncios que serão vinculados às mensagens de texto destes e que serão vistos por seus seguidores. Os anunciantes pagam a partir de alguns centavos até cerca US$ 13 por anúncio, e a Magpie divide a receita com os usuários.
O Twitter também quer começar a obter receitas com seu site e o co-fundador da empresa, Biz Stone, afirmou que o microglob se prepara para lançar a sua própria taxa de serviços, a qual será baseada na cobrança de um valor em troca da oferta de recursos mais avançados aos usuários. "Queremos trabalhar com as empresas que já estão fazendo um esforço para se rentabilizarem pelo Twitter", disse o executivo, sem, no entanto, ter fixado uma data para lançamento desses serviços.
- Dinheiro à vista