Telecom no Brasil pode chegar a US$ 69,5 bi em 2011, prevê estudo

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O ano de 2005 registrou um expressivo crescimento na adesão aos serviços de telecomunicações no Brasil, totalizando uma receita de US$ 48,6 bilhões. O dado é de um estudo da Frost & Sullivan, empresa internacional de consultoria, o qual aponta os serviços de provimento de acesso à internet, banda larga e telefonia móvel como os principais impulsionadores dessa expansão.

O ano de 2005 registrou um expressivo crescimento na adesão aos serviços de telecomunicações no Brasil, totalizando uma receita de US$ 48,6 bilhões. O dado é de um estudo da Frost & Sullivan, empresa internacional de consultoria, o qual aponta os serviços de provimento de acesso à internet, banda larga e telefonia móvel como os principais impulsionadores dessa expansão.

A Frost & Sullivan observa, porém, que nos próximos anos serão as pequenas e médias empresas, aliadas à maior penetração desses serviços entre o público de baixa renda, os responsáveis pelo crescimento do mercado. O estudo avalia que, por ser um país de grande extensão territorial, o Brasil depende das telecomunicações para manter a integração entre as empresas, residências e pessoas em todo o país.

A importância do setor pode ser destacada por sua representatividade atual no PIB nacional, de 6,1%, número que deve aumentar ainda mais. De acordo com o estudo, a renda gerada por esse mercado poderá chegar a US$ 69,5 bilhões em 2011.

Devido ao controle e à concentração da receita nos segmentos de telefonia fixa e móvel, que representam 86,8% do total, as cinco principais operadoras dominam mais de 90% do mercado atual. Porém, com a dinâmica dos serviços e do mercado, espera-se o surgimento de novas oportunidades, especialmente para consumidores de baixa renda e pequenas e médias empresas. Isso, segundo a Frost & Sullivan, pode favorecer uma mudança no mercado, viabilizando a entrada de novas operadoras e a redução dos preços dos serviços oferecidos.

"Para atender esses novos nichos, as operadoras deverão praticar preços mais acessíveis, o que pode reduzir a lucratividade. Devido a isso, as operadoras que atuam em vários mercados poderão explorar possíveis sinergias, em busca de vantagens competitivas", observa Danilo Tamura, analista responsável pelo estudo, que avaliou os mercados de telefonia fixa local e longa distância, telefonia móvel, TV paga, acesso à internet e banda larga, serviços de VoIP e comunicações de dados.

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