A Imagem está ampliando seu contrato com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA), com o fornecimento do Licenciamento Corporativo ArcGIS/Esri – ELA (Enterprise License Agreement), com o objetivo de uniformizar e padronizar o uso da plataforma de informações geográficas e aprimorar a gestão da complexa área de meio ambiente.
A SMA e seus órgãos vinculados, como Cetesb, Fundação Florestal, Fundação Zoológico, Instituto Florestal, Instituto Geológico e Instituto Botânica, além de Coordenadorias, como as de Planejamento Ambiental, Biodiversidade e Recursos Naturais e de Fiscalização Ambiental, já eram usuárias do ArcGIS, em diversas versões.
Com o novo contrato, durante os próximos três anos, a SMA e seus órgãos terão a versão mais atualizada disponível, 100% das licenças na mesma versão, possibilidade de crescimento vegetativo do acervo de licenças, uso do portfólio de produtos ESRI e suporte especializado da plataforma. Também fazem parte do projeto treinamentos anuais para os técnicos e gestores, e consultorias especializadas e estratégicas da Imagem para orientação sobre como utilizar, da melhor maneira, a plataforma ArcGIS.
Desta forma, a mesma terá disponível metodologias de uso: atividades de cadastro, análises, fiscalizações, transparência para comunidade e apoio nas decisões operacionais e estratégicas sobre o patrimônio ambiental do Estado, composto por áreas de preservação permanentes, unidades de conservação e recursos hídricos, e ainda nos processos de prevenção e desastres ambientais, por exemplo.
De acordo com Marcos Mungo, gestor de TI da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, o projeto trará mais integração, possibilidade de compartilhamento de informações, transparência e suporte para a tomada de decisões para as ações da SMA e demais órgãos envolvidos. "Com o acordo firmado, as áreas envolvidas poderão trocar informações relativas ao GIS, que ficarão disponíveis tanto para técnicos, gestores, outras áreas do governo, além de ter como ofertá-las ao mundo acadêmico, empreendedores e aos cidadãos como um todo".
Ele cita que "técnicos e gestores da Secretaria podem utilizar as ferramentas para realizar todo tipo de processo que envolva dados cartográficos e geográficos, seja para criação de mapas, monitoramento e registro de áreas de preservação, indicadores ambientais etc. Isso tudo, sem a preocupação com a quantidade de pessoas que acessam a solução geográfica, pois seu uso será ilimitado", explica o gestor de TI. "Ao mesmo tempo, vamos fornecer aos setores da SMA maior autonomia na gestão das licenças de uso do software, pois com o projeto, cada área terá como gerir localmente as licenças do ArcGIS", afirma.
Diante do tamanho da estrutura da SMA e das demais instituições contempladas no contrato, um dos desafios é garantir que as informações sejam compartilhadas e, ainda, que sua produção e atualização respeitem regras existentes na estrutura. Neste contexto, o ArcGIS pode ser conectada e integrada a outros sistemas existentes (BI, ERP, CRM, Sistemas Específicos da SMA) e ainda ser configurada para produzir e atualizar informações com regras predefinidas pelo cliente.
Para Arlete Ohata, diretora do Departamento de Informações Ambientais, da Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA), outro passo importante é a padronização da plataforma em toda a SMA. "Agora, teremos apenas uma ferramenta de uso comum para processar e manipular os dados geográficos, o que contribuirá para que todos 'falem a mesma língua', gerando produtividade e fortalecendo o conhecimento dos técnicos da SMA, com o repasse e transferência de tecnologia, mesmo dentro de um universo tão grande como é a SMA, formada por diversos setores e com responsabilidades que, embora sejam distintas, não são distantes umas das outras, objetivando a preservação do meio ambiente e a construção de um futuro melhor para todos", diz Arlete.
Já para Roney Perez, também diretor na Coordenadoria de Fiscalização Ambiental, os principais ganhos são a integração e a transparência das operações. "Os Sistemas de Inteligência Geográfica são parte fundamental no trabalho das Coordenadorias, a atualização e disseminação das soluções ESRI, juntamente com outras iniciativas da SMA, auxiliará a integração das informações geoespaciais internamente e externamente. De fato, esse projeto vem para ajudar a melhorar nossa visão sobre as ações que realizamos na SMA com o sensível melhora na produtividade e no serviço público", destaca o diretor.
Outro recursoe que pode ser incorporado nesta dinâmica de meio ambiente do Estado de São Paulo, segundo a Imagem, é o engajamento com a população através de aplicações para celulares e tablets, onde o cidadão poderá ter conhecimento das políticas e programas ambientais, saber onde estão os parques, unidades de conservação, nascentes de d'água e ainda, transformar o cidadão num parceiro ativo de fiscalização com a postagem de reclamações e denúncias geolocalizadas, agregando assim, mais informações aos trabalhos da SMA.