Aproximadamente 12,5 mil empresas da Região Sul já poderiam migrar para o mercado livre de energia, segundo um estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os benefícios deste ambiente de contratação incluem potencial economia na tarifa, migração para energia renovável, maior controle e uso mais eficiente do recurso. Gráficas, faculdades, hospitais, clubes e pequenas indústrias são exemplos de setores para os quais a migração é vantajosa.
"A Região Sul é uma região-chave para avançarmos na popularização da opção pelo mercado livre de energia em todo país. Com mais informação, as pequenas e médias empresas terão acesso a um modelo que promove maior economia e sustentabilidade e que até hoje só estava disponível para as grandes organizações", afirma Claudio Ribeiro, CEO da 2W Energia.
A 2W Energia fechou neste mês contrato com a FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina) para fornecimento de energia para oito unidades do SENAI e para a sede, em Florianópolis. O contrato prevê a oferta de 7,14 MW médios até 2026. Com isso, as unidades passam a se beneficiar de tarifas mais baixas na conta de luz, maior controle e a oportunidade de escolher pelo uso de energia renovável em suas operações. Além disso, a migração para matrizes mais sustentáveis contribui para a redução de emissões de CO2 e com o reflorestamento.
Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o número de migrações para o mercado livre de energia bateu recorde no ano passado no Brasil, com 5.563 novas Unidades Consumidoras (UCs). Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina estão entre os seis estados com maior volume migrado nos últimos três anos.