Conforme o mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado de São Paulo lidera o ranking de geração própria de energia solar no Brasil. São mais de 282,5 mil conexões espalhadas por todos os 645 municípios, somando 329,7 mil consumidores de energia elétrica solar. Com o crescimento do mercado, aumenta também a preocupação com os resíduos eletrônicos gerados com a manutenção dos sistemas, como inversores solares quebrados ou sem uso.
A Coopermiti, cooperativa paulistana especializada em lixo eletrônico, alerta que assim como a maioria dos equipamentos eletrônicos, os inversores também possuem materiais internos que – quando reciclados podem voltar a ter uma vida útil na indústria, mas se descartados em aterros sanitários tradicionais podem poluir o meio ambiente. Mas a solução é bastante simples, basta encaminhar os aparelhos para um ecoponto ou um centro especializado em e-lixo.
"É importante que o usuário procure pela descaracterização do inversor solar, é isso que vai garantir que este equipamento tão importante para a economia de recursos naturais, tenha um destino igualmente verde. Aqui na Coopermiti, nós emitimos um laudo que confirma que os inversores foram descartados de forma segura e sustentável, uma garantia a mais para empresas, condomínios e residências que optaram pela energia solar", explica Alex Pereira, presidente da Coopermiti.
É importante lembrar que na natureza o lixo eletrônico pode liberar substâncias tóxicas como Mercúrio, Cobre, Cádmio e, além disso, impedir que outros componentes sejam reaproveitados. A cooperativa complementa que o lixo domiciliar não é indicado para receber nenhum tipo de equipamento, fio ou outros eletrônicos. A cooperativa conta com postos de coleta espalhados pela cidade, mas também realiza parcerias com instituições, empresas e indústrias para retirada de resíduos eletrônicos.