Instituições financeiras de médio porte ainda mantém cibersegurança em segundo plano

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Os ciberataques tem se tornado cada vez mais comuns, chegando a fazer parte do nosso dia a dia. A principal pergunta que se faz hoje é "quando?", pois todas as empresas se tornam alvos dos hackers, e em algum momento podem ser atacadas. As instituições financeiras não ficam de fora dessa onda.

Em entrevista a TI Inside, Ariel Salles, vice-presidente de tecnologia da AVIVATEC, comentou os desfios do segmento financerio em relaçao à cibersegunraça, além de outras dificuldades que o setor enfrenta.

Para o executivo, o ponto inicial se baseia na falta de times de TI em empresas financeiras de médio porte. Segundo seu relato, muitas dessas contam com times muito pequenos de tecnologia ou nenhum, apresentando baixo investimento, ocasionando falta de sistemas ou mesmo má aplicação deles.

Desse modo, Salles enxerga uma falta de conhecimento, onde as empresas passam a cometer erros básicos, como interpretação dos códigos e da aplicação, além de incorrem em riscos que podem levar às punições da LGPD.

Cibersegurança em último plano

Por fim, Salles enxerga que para muitas empresas existe pouca ou nenhuma preocupação com relação à cibersegurança, tendo sempre o produto como um foco. Para o especialista isso é um grande problema, uma vez que exposta, a empresa põe em risco o próprio produto.

Assim, ele conclui que a falta de investimento no setor continua como um problema central, principalmente quando tratamos de segurança, que nos dias de hoje vem com um trabalho de minimizar as perdas, tentando evitar ao máximo alguma catástrofe.

O executivo aconselha as empresas a aumentarem o investimento no setor de tecnologia, principalmente no de cibersegurança, monitorando os ambientes, e de maneira recorrente realizando testes de invasões. 

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