A processadora de cartões de crédito Redecard encerrou o segundo trimestre com receita operacional líquida de R$ 601,1 milhões, o que representou um crescimento de 23,4% sobre o mesmo período do ano passado, e lucro líquido recorrente de R$ 256 milhões, cifra 43,7% superior aos R$ 178,2 milhões registrados em igual trimestre de 2007.
O resultado é atribuído pela empresa a uma combinação do crescimento de 23,4% da receita operacional e o comportamento favorável dos custos totais dos serviços prestados e das despesas operacionais, que cresceram apenas 3,6% no período.
O Ebitda ajustado (lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciações e amortizações) foi de R$ 406,3 milhões no trimestre e representou um crescimento de 34,1% quando comparado aos R$ 302,9 milhões obtidos um ano antes. A margem Ebitda ajustado um indicador de rentabilidade (razão entre o Ebitda e a receita líquida), atingiu 67,6%, uma expansão de 5,4 pontos percentuais sobre o mesmo período de 2007.
No informe de resultados, a Redecard destaca o crescimento de 22,1% nas receitas obtidas com transação de cartões de crédito e débito, que representaram 56,6% do total das receitas, o aumento de 21,2% na receita de aluguel de terminais de pontos-de-venda (PoS) e o incremento de 33,1% das receitas financeiras líquidas.
A receita das transações com cartões de crédito totalizou R$ 299 milhões no trimestre, representando um crescimento de R$ 51,4 milhões ou 20,7% sobre o mesmo período de 2007, decorrentes principalmente do crescimento de 21,8% no volume financeiro das transações.
A receita das transações com cartões de débito, por sua vez, contabilizou R$ 75,5 milhões, correspondendo a um crescimento de R$ 16,3 milhões ou 27,5% sobre o ano passado. Já a receita com aluguel de terminais PoS foi de R$ 144,4 milhões, um crescimento de R$ 25,2 milhões ou 21,2% sobre o segundo trimestre do ano passado, em razão do crescimento de 24,1% na base de equipamentos instalados, que atingiu 858,6 mil em junho.
Outras receitas totalizaram R$ 25 milhões no trimestre, representando um crescimento de R$ 3,7 milhões ou 17,3% sobre igual período de 2007. Essas receitas incluem consulta de cheque, captura de transações com cartões benefício (alimentação, refeição, etc.), captura de transações com cartões de loja (private label) e trava de domicílio bancário cobrada dos bancos emissores, entre outras.