Vivo amplia ecossistema digital e aumenta lucro em 47,2%

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A Vivo encerra o período com lucro líquido de R$ 1,1 bilhão, expressivo aumento de 47,2%. No acumulado do ano, o valor é de R$ 2,0 bilhões, com alta de 28,9%. A receita total no trimestre alcança R$ 12,7 bilhões, com crescimento de 7,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a empresa, a trajetória de alta da receita é influenciada diretamente pelo forte desempenho da operação móvel, fibra e serviços digitais, que compõem os negócios core da companhia e representam hoje 94% da receita total. Somadas, essas linhas de negócios apresentam uma receita trimestral de R$ 11,9 bilhões, com avanço de 9,9%.

Na área móvel, a receita é de R$ 8,9 bilhões, com elevação de 10,1%. A operação do pós-pago segue crescendo e amplia a receita em 13,3%, positivamente impactada pelo aumento da base de clientes – com adição de 930 mil acessos – tanto pela migração de pré-pago para controle, quanto pelo saldo positivo de portabilidade de outras operadoras. Outros destaques do trimestre são os smartphones 5G, que já representam 74% do total de celulares vendidos nas lojas da Vivo, e os acessórios, que contribuem para um acréscimo de 7,0% na receita de aparelhos em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

A estratégia em fibra e serviços digitais B2B continua impulsionando o avanço da receita líquida fixa – influenciada cada vez menos por serviços legados – com progressão de 2,3% no trimestre. Ao isolar a receita core fixa, formada pelas tecnologias de fibra, dados corporativos e TI, a evolução no trimestre atinge 9,4% e representa 78,5% de toda a receita líquida fixa – cinco pontos percentuais a mais do que o mesmo período do ano anterior.

A tecnologia FTTH, que leva a fibra para dentro da casa do cliente, figura entre os melhores resultados, com crescimento de receita de 14,3%. Durante os últimos doze meses, a Vivo conectou 760 mil novos clientes, totalizando uma base de 5,8 milhões de casas e empresas conectadas. Atualmente, a rede de fibra da companhia cobre 24,7 milhões de domicílios, em 439 cidades. Vale ressaltar que este desempenho foi estimulado pela oferta convergente Vivo Total, que reúne pós-pago e fibra, responsável no trimestre por 80% das novas adições de fibra nas lojas físicas próprias.

"Em um trimestre novamente de resultados robustos, aumentamos o nosso lucro em 47,2% a partir da expansão da operação móvel, da fibra e com uma oferta ampla de serviços digitais. O crescimento das receitas valida a nossa estratégia de oferecer a melhor infraestrutura para aproximar as pessoas e as empresas de um portfólio que vai muito além da conectividade. Mantemos nossa visão de longo prazo quanto às oportunidades que a transformação digital pode gerar no Brasil. Somente nos seis primeiros meses do ano, nossos investimentos já somam R$ 4 bilhões", diz Christian Gebara, presidente da Vivo.

A base de clientes da empresa chega a 112 milhões de acessos, sendo 98 milhões da rede móvel. Os acessos pós-pagos evoluem 4,8%, somando 59,7 milhões, mantendo a liderança do setor com 43,6% de participação no mercado nacional do pós-pago, excluindo o segmento M2M (Machine to Machine), além do menor churn da história, de 1,0%.
Os investimentos atingem R$ 2,3 bilhões no trimestre, e foram direcionados para a rede móvel, com destaque para a ativação do 5G, presente em 112 cidades, e para a expansão da rede de fibra.

Serviços digitais

A Vivo segue ainda mais presente na vida de seus clientes, atuando como um abrangente ecossistema digital. A empresa inaugurou a Casa Vivo, um espaço de automação para projetos de casa inteligente, com a venda de dispositivos tradicionais e inusitados: de forno e geladeira a drones, de balança de bioimpedância a lâmpadas, e até alimentadores inteligentes para pets.

No segmento financeiro, a empresa fortalece o Vivo Money – serviço de empréstimo pessoal – acumulando uma carteira de R$ 275 milhões em junho, um aumento de 3,6 vezes em relação ao mesmo período do ano anterior.

As receitas de todos os serviços financeiros apresentam um acréscimo de 39% na comparação anual, totalizando R$ 95 milhões no trimestre. No entretenimento, com a distribuição dos principais serviços de música e vídeo, a Vivo registra receita de R$ 137 milhões, com relevante alta de 35% e 2,5 milhões de assinantes de plataformas de conteúdo.

A cada trimestre aumenta o número de clientes que utilizam os serviços digitais comercializados pela empresa. Essa progressão também se deve à confiança dos parceiros que reconhecem a Vivo como uma empresa de tecnologia, dona de uma das marcas mais valiosas do Brasil, com milhões de clientes, um big data potente, mais de 1,8 mil lojas, além de possuir um dos aplicativos mais acessados do país, o app Vivo, com 22 milhões de usuários mensais.

Dentro da sua estratégia digital e de inovação, a Vivo também conta com seu fundo de Corporate Venture Capital – o Vivo Ventures – que realizou um aporte de US$ 3 milhões na Digibee, no trimestre. Trata-se do terceiro investimento em startups feito pelo Vivo Ventures. A Digibee atua na integração entre sistemas tecnológicos legados e novas tecnologias, com ajuda de low code e computação em nuvem.

O segmento corporativo, representado pela Vivo Empresas, segue crescendo e, cada vez mais, posiciona a companhia como relevante competidora no mercado de tecnologia empresarial. Seu ecossistema de soluções digitais, composto por serviços de cloud, cibersegurança, IoT, big data, mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI, registra faturamento de R$ 800 milhões, um crescimento anual de 24,2%, representando 6,3% de toda a receita da empresa no trimestre.

Desempenho financeiro

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) sobe 11,1%, chegando a R$ 5,1 bilhões, com uma margem de 39,9%, muito em função do forte desempenho no segmento móvel. No acumulado do ano, o valor alcança R$ 10,0 bilhões, com crescimento de 10,3%, e margem de 39,4%. A elevação dos custos totais, excluindo gastos com depreciação e amortização, desacelerou devido à eficiência operacional e a processos de digitalização, e avança 5,4%, somando R$ 7,6 bilhões no trimestre.

O Fluxo de Caixa Livre totaliza, no semestre, R$ 5,6 bilhões, alta de 21,7% em relação ao mesmo período do último ano. No trimestre, o valor é de R$ 2,5 bilhões, avanço de 16,3%, devido ao crescimento do EBITDA, e à redução do nível de investimentos, impostos e pagamentos financeiros.

Essa sólida performance financeira permitiu a declaração de R$ 1,9 bilhão em dividendos e juros sobre capital próprio até julho de 2023, e um investimento adicional de R$ 213 milhões em recompras de ações, reafirmando, mais uma vez, o compromisso com a maximização do retorno ao acionista. Nos últimos doze meses, o valor bruto por ação declarado foi de R$ 2,38, o que representa um dividend yield de 6,2% no ano.

"Neste trimestre, consolidamos a posição financeira da Vivo, refletindo o forte desempenho comercial e operacional e as contínuas iniciativas de eficiência. No semestre, o Fluxo de Caixa Livre atinge R$ 5,6 bilhões e o lucro líquido cresce 28,9%, sinalizando, assim, nossa capacidade de remunerar os acionistas", comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.

Atuação sustentável

A atuação da Vivo é pautada por critérios ESG que reforçam o seu compromisso em crescer de maneira sustentável. No trimestre, por exemplo, a Vivo ampliou seu portfólio de produtos e serviços direcionados às empresas, com o selo Eco Smart, evidenciando o benefício ambiental das soluções ofertadas. O Vivo Recicle – iniciativa que promove o consumo consciente e a economia circular junto aos consumidores por meio da reciclagem do lixo eletrônico – acumula, desde janeiro, cerca de seis toneladas de resíduos reciclados.

Mais de 1,8 mil lojas da empresa possuem urnas para que as pessoas levem seus lixos eletrônicos para descarte. Em energia, o Programa de Geração Distribuída da companhia diversifica a matriz energética de fontes renováveis, encerrando o trimestre com 59 usinas de fontes solar, hídrica e de biogás.

A promoção da diversidade segue em alta. A empresa lançou o Programa Jovem Aprendiz 2023 que incluiu critérios de diversidade na seleção das mais de 230 vagas, sendo metade delas destinadas às pessoas negras e sem limite de idade para aquelas com deficiência. E, pelo segundo ano, patrocinou a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo junto com o Terra. Internamente, a Vivo conta com 8,5% (+2,5 p.p. versus dezembro/22) de colaboradores autodeclarados LGBT+ e 41,2% (+7,6 p.p. versus dezembro/22) de pessoas negras.

No trimestre, a empresa publicou seu Relato Integrado, principal informe de transparência junto aos stakeholders. O documento demonstra como a digitalização contribui para o desenvolvimento sustentável e trata das iniciativas da Vivo nos aspectos Ambientais, Sociais e de Governança.

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