Há diversos fatores que indicam porque as médias e pequenas empresas não permanecem muito tempo no mercado, mesmo sendo as responsáveis pela maior geração de empregos. Surgem especulações sobre amadorismo, falta de planejamento e preparo do novo empresário e também ao considerável valor dos impostos e tributos.
O pagamento das altas taxas impede, por muitas vezes, investimentos em mão-de-obra especializada, pesquisas e desenvolvimento. Ao implantar sistemas informatizados, as empresas passam a ter seus processos e atividades internas agilizadas, fato que gera a lucratividade. Por outro lado, esses sistemas são vistos como um alto investimento e longe da realidade do pequeno e médio empresário.
Até bem pouco tempo os investimentos em tecnologia eram quase sempre grandiosos, pois demandava compra de hardwares, licenças dos softwares e também dos investimentos em servidores e back-ups para que tudo ficasse em pleno funcionamento. Ainda contava com a contratação de profissionais especializados, que poderiam comprometer mais ainda a folha de pagamento.
O cenário, no entanto, vem mudando: hoje ainda temos os sistemas de gestão tradicionais, mas também temos os inovadores, conhecidos como "Softwares como Serviço", que são baseados na web. Ainda pouco difundido entre os pequenos e médios empresários, esse formato reduz os custos, proporciona segurança e confiabilidade dos dados.
O modelo web based passa a ser uma tendência para o pequeno e médio empresário, que não precisa investir muito para ter um serviço mais estratégico.
Esses sistemas de gestão, que rodam via Internet, podem ser alugados e não comprados, o que reduz custos. Fique atento, pois quem deve estar preparado com a tecnologia de ponta e programas inteligentes é o fornecedor dos sistemas, para acompanhar as nuances de mercado, e não as empresas contratantes, que não podem investir muito.
O software é hospedado num data center (centro de dados), e com a plataforma web permite que a tecnologia esteja disponível a qualquer realidade empresarial e administrada via on-line.
Estamos na era de usufruir e não mais de ter. A TI deve ser encarada como uma prestação de um serviço, comparável ao telefone e até à Internet, e requer excelência, pois faz parte do cotidiano da organização.
Agora cabe aos pequenos e médios empresários fazer as suas escolhas sobre o tipo de serviço que desejam ter em suas empresas. A melhor opção é aquela que não onera custos e que cumpre as suas expectativas e dos seus negócios.
* Ricardo Aun, é diretor comercial, de Marketing e Canais da New Age Software.