Setor eletroeletrônico deve faturar R$ 117 bi este ano, prevê Abinee

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As expectativas da indústria eletroeletrônica em relação ao crescimento do faturamento para o terceiro trimestre são otimistas. Do total das empresas pesquisadas, 52% delas esperam comportamento melhor em relação ao trimestre anterior e, na comparação com o mesmo período do ano passado, o percentual ainda é maior, atingindo 71%, segundo divulgou a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

De acordo com a associação, a taxa é a maior dos últimos dois anos, período que não ultrapassou 60%. Das áreas mais otimistas em relação ao crescimento das vendas/encomendas para o terceiro trimestre, destacam-se automação industrial (90%), equipamentos industriais (78%) e GTD (82%). Nos dois primeiros casos, a manutenção dos investimentos em diversos setores da economia está favorecendo as expectativas de continuidade de crescimento dos negócios.

Para os fabricantes de bens de Informática, porém, a expectativa é que o crescimento nos próximos meses seja mais modesto do que o registrado anteriormente, em decorrência da forte base de comparação, uma vez que, neste período do ano passado, os negócios da área de Informática já apresentavam grande expansão.

Já as empresas de telecomunicações, por seu lado, aguardam a definição da liberação da terceira geração de telefones celulares (3G) e da tecnologia WiMAX. Enquanto isso não ocorrer, a área deverá permanecer com baixo volume de negócios, prevê a Abinee. A área de componentes elétricos e eletrônicos está contando com o aquecimento do mercado dos demais setores da economia.

Para o ano, a projeção da Abinee é que o faturamento nominal da indústria eletroeletrônica cresça 12%. Resultado que, se confirmado, ficará muito próximo dos apresentados nas previsões anteriores, que eram entre 15% e 12%, totalizando R$ 117 bilhões. Boletim divulgado pela associação ressalta que, com exceção da área de telecomunicações, que deverá permanecer estável em relação a 2006, as demais áreas terão taxas de incremento superiores a 5%.

A Abinee projeta que as exportações deverão ficar estáveis, somando US$ 9 bilhões e as importações atingirão US$ 21,5 bilhões, com acréscimo de 15%. Assim sendo, o déficit da balança comercial de produtos atingirá US$ 12,5 bilhões, 28% acima do registrado em 2006.

O número de empregados do setor deverá alcançar 153 mil, o que significa 10 mil trabalhadores a mais do que o apontado no fim do ano passado. Já participação do faturamento do setor em relação ao PIB do país, permanecerá na faixa de 4,5%.

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