O Banco Central (BC) anunciou recentemente a circular 3.542/12 com objetivo de promover melhorias na qualidade das comunicações de instituições financeiras ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ela amplia de 43 para 106 os exemplos de operações e situações que podem configurar indícios de ocorrências do crime de lavagem de dinheiro, inclusive quanto a operações ou situações consideradas suspeitas ou atípicas, que possam levar ao financiamento do terrorismo.
De acordo com o SAS, a medida é mais um importante passo do BC a ter efeito positivo no combate ao crime de lavagem de dinheiro e ao financiamento de atividades terroristas. “Acreditamos que são válidas as regulamentações propostas por entidades do setor que tenham o objetivo de tornar o processo de identificação de operações fraudulentas mais efetivas”, afirma Moises Santos, especialista de soluções de risco e prevenção a fraude do SAS Brasil.
O SAS Financial Crimes Framework, já utilizado por instituições financeiras em todo o mundo, oferece uma solução específica para a prevenção da lavagem de dinheiro, o SAS AML (Anti Money Laundry) que, por beneficiar-se de análise estatística, eleva consideravelmente o nível de identificação de possíveis operações suspeitas. Esta tecnologia apoia os processos de due-diligence, gera alertas de risco automáticos para cada novo cliente e também para a base de clientes existente e suas transações. Além disso, pode preparar automaticamente os relatórios para comunicação das situações suspeitas ao Coaf obedecendo a seus padrões determinados.
“O processo de detecção de crimes de lavagem de dinheiro se torna extremamente eficiente e preciso ao aplicarmos modelos estatísticos complexos. A priorização de casos para análise e a construção, bem como o envio automático de relatórios para o Coaf, garante que os times responsáveis pelas analises concentrem seus esforços nas situações que realmente requerem atenção e ação da instituição, ao mesmo tempo que garante a agilidade e a produtividade esperada pela gestão. O SAS já trabalha com clientes para o desenvolvimento de modelos e ferramentas analíticas apropriadas para o combate a este tipo de fraude”, ressalta Moises Santos. Segundo o Ministério da Justiça, entre 2009 e junho desse ano, os esquemas de lavagem de dinheiro no País movimentaram cerca de R$ 11 bilhões.
No Brasil, o SAS conta com dois projetos em andamento para gestão de risco, com a Sicredi e o Banco do Brasil. Já na área de detecção e prevenção a fraudes, a empresa tem projetos globais no segmento financeiro. O HSBC, por exemplo, usa a SAS para a detecção de transações fraudulentas de cartão de crédito em tempo real na América do Norte, Europa e Ásia
O SAS já conta com mais de 80 implementações de sua solução de AML em clientes em todo o mundo, inclusive na America do Sul. “O SAS se orgulha do fato de que nenhum dos seus clientes esteve envolvido com incidentes relacionados à lavagem de dinheiro e/ou suporte ao terrorismo após a ter sua solução SAS AML ativada. Atualmente, dez dos 12 maiores bancos do País utilizam o SAS para diversas aplicações, tais como gerenciamento de dados, análises estatísticas, modelagens de crédito, comportamento de clientes, gestão de riscos e detecção de processos impróprios e fraudulentos”, finaliza Santos.