A Anatel divulgou nesta quarta-feira, 25, os resultados da aferição da qualidade da banda larga no Brasil referentes ao mês de agosto. O relatório da agência mostra uma melhora no desempenho das operadoras fixas em relação à última medição em todos os itens avaliados: – velocidade instantânea (mínimo 20% da velocidade contratada em 95% das medições), velocidade média (mínimo 60% da velocidade contratada); latência bidirecional (até 80ms em no mínimo 85% das medições); jitter – variação de latência (até 50ms em no mínimo 80% das medições); perda de pacotes (até 2% em no mínimo 85% das medições); e disponibilidade (99% em no mínimo 85% das medições).
Pelo menos uma operadora deixou de cumprir apenas um dos itens medidos somente nos estados do RJ, RN e SP. No RJ, a Oi deixou de atingir por pouco a meta de perda de pacotes (84,28%); e no RN, a Oi teve problemas com a latência, atingindo apenas 48,75% onde a meta era de 85%. Em SP, a Vivo e a Ajato (serviço de banda larga via cabo também da Telefónica/Vivo) apresentaram problemas com o indicador de disponibilidade: índices de 63,67% e 76%, respectivamente, onde a meta era de 85%.
Algar Telecom, Cabo Telecom, GVT, Net Serviços e Sercomtel foram aprovadas em todos os indicadores de todos os estados medidos em agosto – São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte.
Destaque para Net Serviços e GVT, que superaram em mais de 100% a meta de velocidade média ofertada em quase todos os estados. A Net ultrapassou a meta em SP (101,69%), PR (102,15%), RJ (109,21%) e RN (100,18%). A GVT, por sua vez, superou o indicador de velocidade média em SP (100,20%), MG (101,85%) e RJ (100,47%).
Móvel
A qualidade da banda larga móvel foi auferida em MG, PR, RJ e São Paulo. Houve problemas com a medição da velocidade instantânea, que deveria ser de 95%, nos estados do PR (Vivo, com 93,80%), RJ (TIM, com 95,57%; e Vivo, com 93,69%) e SP (TIM, com 92,13%; e Vivo, com 94,53%). Em MG, o problema foi com a velocidade média da Oi, que chegou a 56,67% (a meta era de 60%).
A Claro atingiu todas as metas nos quatro estados mensurados, assim como a Sercomtel no Paraná e a Algar, em Minas Gerais.