A Vivo está decidida a oferecer uma oferta mais variada de conteúdos de vídeo à sua base de clientes. A expectativa é de que este conteúdo ultrapasse as mensagens de texto (SMS) em participação de receita, no médio prazo.
Para atingir a meta, a operadora procura novos parceiros para conteúdo de cinema, vídeos e música. Os acordos são de revenue share sobre os ganhos gerados pelo serviço. O parceiro da operadora recebe participação entre 10% e 45%, dependendo da cadeia de valor em que está inserido. Em música, por exemplo, o percentual é maior.
Atualmente, a variedade de aparelhos com recursos para vídeo não é grande. Mas com a futura venda de licenças de terceira geração, espera-se que a banda mais larga atraia todas as operadoras, criando uma demanda expressiva de aparelhos com recursos para vídeo.
Desta forma, os fabricantes seriam ?convencidos? a lançar uma variedade de aparelhos significativa e com mais memória.
O serviço Vivo Play conta com mais de 800 mil aparelhos que podem usar o recurso de vídeo e fazer download, sendo que mais de 50% desses usuários já acessaram alguma vez, explica o gerente de conteúdo Premium da operadora, Cristiano Horn.
Mas ao se considerar o serviço de vídeo com mais limitações, o número de handsets sobe para mais de 6 milhões na plataforma CDMA. No Vivo Download, mais de 200 mil clientes usam o serviço.