O presidente da Qualcomm para a América Latina, Flávio Mansi Martí, acredita que as redes HSPA+ devem estar comercialmente disponíveis na América Latina na primeira metade de 2010. Segundo ele, esse é o caminho mais "lógico" para as operadoras da região ao invés de investirem em LTE. Mesmo com a Copa do Mundo no Brasil em 2014, ele afirma que não tem sentido as operadoras brasileiras investirem em LTE agora. "O que vai acontecer, se tudo sair bem, é ter rede LTE no Brasil para a Copa apenas nas principais cidades como São Paulo e Rio de Janeiro", afirma.
Para ele, os testes de LTE que estão sendo realizados por várias operadoras da região são muito mais por motivos políticos. Isso porque elas precisam mostrar para os governos a necessidade da alocação do espectro de 2,5 GHz para a banda larga móvel via LTE e mostrar os benefícios da tecnologia.
A Qualcomm fechou o ano de 2009 com receita 7% menor que no ano anterior, atingindo US$ 10,39 bilhões mundialmente. Apesar da queda, o executivo afirma que o resultado foi positivo especialmente quando comparado com o de outras empresas do ramo de semicondutores em que a queda em alguns casos chegou a 30%. Para o ano quem, a aposta da companhia é que o crescimento venha da ampliação da cobertura 3G, do maior número aparelhos e também do crescimento da área de serviços – onde a empresa fechou contratos com a America Movil e a TIM Brasil para a linha Plaza de plataforma de widgets e loja de aplicativos, respectivamente.
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